O empate em 0 a 0 com o Corinthians, jogando em São Januário, dividiu a opinião dos vascaínos. Seria o Gigante da Colina capaz de garantir a classificação em pleno Pacaembu? O histórico deste grupo, formado no início de 2011, prova que sim.
Na Copa do Brasil, quando sagrou-se campeão, o Vasco obteve seus triunfos construindo resultados fora de casa, onde só perdeu na final por 3 a 2, placar este suficiente para ficar com a taça.
Na Copa Sul-Americana, onde chegou até as semifinais e jogou a maioria das partidas com time misto, fez o inverso, obtendo classificações em casa e tendo de correr atrás do placar (foi assim contra o Aurora, da Bolívia, e o Universitario, do Peru).
Este ano, na Copa Santander Libertadores, passou a fase de grupos inteira sem perder atuando fora de seus domínios. A invencibilidade caiu nas oitavas de final, nas quais perdeu para o Lanús na Argentina mas, com frieza nos pênaltis, garantiu vaga nas quartas convertendo todas as cobranças.
Experiente e com jogadores rodados e com títulos no currículo, o grupo cruz-maltino vai para São Paulo ciente de que é capaz do êxito.
– Contra o Avaí (semifinais da Copa do Brasil), todos viram a dificuldade que foi em casa (1 a 1). E lá o Vasco demonstrou um futebol em que todos falam que foi o jogo mais tranquilo na competição (2 a 0 para o Vasco). Quando jogamos fora também temos tranquilidade para sair com a vitória. Temos nossas qualidades – declarou o volante Nilton.
Caso o Vasco vá até a final da Copa Libertadores, irá decidir sempre fora de casa em virtude dos adversários terem feito melhor campanha na fase de grupos da competição.
Fonte: Lancenet