A Fferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) segue criticando duramente a arbitragem do jogo entre Vasco e Corinthians, na última quarta. Depois de um texto assinado pelo presidente Rubens Lopes, a entidade alertou os internautas para as atuações do auxiliar Alessandro Rocha e enviou um ofício à CBF cobrando um parecer sobre a atuação do trio.
A "campanha" da entidade começou na última quinta, logo após a polêmica que começou no gramado de São Januário. Vasco e Corinthians empataram por 0 a 0, mas o time carioca de um de Alecsandro no segundo tempo, anulado pelo auxiliar Alessandro Rocha. O lance polêmico dividiu comentaristas de arbitragem e nem o tira-teima foi capaz de acabar com as dúvidas.
Rubens Lopes, presidente da FFerj, viu no lance um exemplo de perseguição de Sandro Meira Ricci aos clubes cariocas. No texto publicado no site da entidade, o cartola chamou o juiz de "bem mandado", falou em "tropismo" e relembrou outras atuações polêmicas, como empate entre Vasco e Corinthians do Brasileiro do ano passado, quando os cariocas também tiveram um gol polêmico anulado.
Na sequência, a Fferj publicou outra nota em seu site com o título "Gravem esse nome: Alessandro Rocha", sem entrar em detalhes dos motivos para o "alerta". A entidade ainda publicou a íntegra do ofício enviado à ouvidoria da CBF, cobrando um parecer sobre a atuação do trio de arbitragem que comandou o jogo entre Vasco e Corinthians.
Sandro Meira Ricci também será o árbitro do jogo entre Botafogo e São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, no próximo domingo, o que motivou a reação forte da Fferj. Questionado sobre o assunto, Sérgio Corrêa, chefe de arbitragem da CBF, evitou polêmicas.
"Nosso sorteio sempre foi aberto ao público. Agora tem até transmissão pela TV CBF. Quem quiser pode vir aqui na sede e ver como funciona. Não tem esse negócio de esfera mais pesada que a outra. Quem sorteia não tem nada a ver com futebol. Agora, erros humanos dentro de campo acontecem e se a corrupção for comprovada, tem de ser punido", disse Corrêa ao diário Lance!.
Além da irritação com o suposto prejuízo de um de seus filiados, o fator político também pode ter influenciado a reação de Rubens Lopes. Desde que José Maria Marin assumiu a CBF, o cartola carioca tem sido um dos maiores críticos do suposto domínio paulista na entidade, e tem travado uma guerra nos bastidores pelo poder.
Fonte: UOL