A primeira partida pelas quartas de final da Copa Libertadores entre Vasco e Corinthians, nesta quarta-feira, às 21h50, em São Januário, terá um gosto especial para dois jogadores do time carioca. São eles: o meia Carlos Alberto e o volante Nilton. Os dois foram campeões brasileiros em 2005 pelo clube do Parque São Jorge e estão em alta na Colina histórica após seguidos momentos de dificuldade.
Aos 27 anos, Carlos Alberto já conquistou títulos de relevância – venceu a Liga dos Campeões e o Mundial Interclubes pelo Porto-POR em 2004. Uma das principais conquistas veio justamente vestindo a camisa do Corinthians. Em 2005, foi importante na conquista com atuações marcantes, mas deixou o clube após discussão com o técnico Emerson Leão e iniciou um período de altos e baixos na carreira.
O renascimento aconteceu vestindo a camisa do Vasco, em 2009, com o título brasileiro da Série B. Depois, novos problemas disciplinares e o retorno definitivo ao clube de São Januário este ano. Carlos Alberto ainda é reserva no time comandando pelo técnico Cristóvão Borges. Porém, já exerce liderança importante no elenco e costuma entrar sempre no segundo tempo das partidas. Na classificação para as quartas de final, o camisa 84 se apresentou e cobrou um dos pênaltis, que selaram a classificação diante do Lanús-ARG.
Já o volante Nilton, que marcou um golaço no triunfo sobre os argentinos, se reergueu no Vasco após um longo período de lesões. O jogador ficou quase dois anos sem marcar um gol. O técnico Cristóvão Borges, então, optou por sua manutenção na equipe titular durante o último treinamento coletivo antes do duelo decisivo. Nilton tem quatro títulos na carreira, sendo dois pelo Corinthians (Brasileiro de 2005 e Brasileiro da Série B em 2008) e dois pelo Vasco (Brasileiro da Série B em 2009 e Copa do Brasil de 2011).
Conhecedor do Corinthians, clube pelo qual atuou entre 1986 e 1987, o técnico Cristóvão Borges elogiou a pressão da torcida que Carlos Alberto e Nilton estão familiarizados, mas aproveitou para adiantar que o Vasco vai procurar explorar o efeito contrário, sobretudo na partida de volta.
“O Corinthians é diferente. Existe uma coisa de muita pressão e quem jogou lá sabe como funciona. Muitas vezes tem pressão demais e conquistam muitas coisas. Porém, também deixam de conquistar às vezes pelo mesmo motivo. No jogo de lá, isso tem que ser levado em consideração pelo Vasco. Precisamos aproveitar uma possível impaciência da torcida, esse tipo de coisa”, comentou.
Fonte: UOL