Em busca do sonho de se tornar jogadora de vôlei, Steffany Cristiny, deixou Curitiba, no Paraná, há dois meses, para morar no Rio de Janeiro e tentar a sorte no vôlei do Vasco. Em sua primeira semana em terra carioca, a jovem de 18 anos fez um teste em São Januário, acabou permanecendo e hoje atua como líbero da categoria juvenil. Embora a saudade da família seja grande, a vascaína pretende continuar no vôlei do Vasco e conseguir seus objetivos no esporte.
- É muito ruim morar longe de casa, mas tenho meus objetivos. Sinto saudade da minha família e sempre que posso faço uma visita. Voltei para casa recentemente no Dia das Mães. É difícil morar longe de casa, só que estou fazendo este esforço porque está valendo a pena e vai valer ainda mais no futuro. Quero seguir na carreira do vôlei e por mais que seja difícil, também pretendo buscar minha vaga na Seleção Brasileira - disse a promessa que mora atualmente nas Laranjeiras, com a tia Marcia.
Uma meta a curto prazo da atleta é conquistar o Campeonato Carioca de Vôlei pelo Gigante da Colina.
- Nosso time está mostrando potencial e vamos brigar pelo título do Carioca. Nossa equipe está correndo atrás do estadual e com muita dedicação, vamos conseguir o título da segunda fase para encarar o Fluminense na grande final - comentou Steffany.
A categoria juvenil do Vasco perdeu a primeira fase do Carioca para o Fluminense. A estreia das vascaínas na segunda fase do estadual será no dia 29 de maio, contra o Tijuca Tênis Clube, no ginásio Antonio Soares Calçada “Forninho”, em São Januário.
Confira o bate papo do Site Oficial com a líbero Steffany Cristiny.
Quando começou no vôlei?
Comecei com 10 anos de idade na escola. Todos meus primos jogavam e resolvi jogar com eles.
Qual sua equipe de vôlei profissional preferida?
Osasco. Sempre que posso assisto as partidas e também gosto muito de acompanhar estando presente no estádio.
Quem é seu ídolo no vôlei?
Nathalia Zilio.
Sempre jogou como líbero?
Não. Comecei como ponteira, mas minha altura não permitiu minha continuidade nesta posição.
Quais suas características dentro de quadra?
Sou muito dedicada e esforçada.
Como você é de outro estado, rola algumas brincadeiras no grupo com o seu sotaque?
É engraçado. As meninas se divertem com meu modo de falar, principalmente quando chamo alguma delas. Eu não falo menina, falo guria. Elas morrem de rir. Mas estou aprendendo bastante gíria carioca também. (risos)
Já praticou outros esportes antes do vôlei?
Sim. Treinei ginastica olímpica durante 5 anos, mas desisti por causa do volêi.
O Vasco teve uma boa campanha na primeira fase do Carioca, mas acabou perdendo a decisão para o Fluminense. É possível a conquista do título estadual deste ano?
Temos uma boa equipe. Acredito muito no grupo. É possível sim, vamos brigar por isso.
Ansiosa para a estreia do juvenil na segunda fase do Carioca?
Muito. Temos que iniciar a competição com o pé direito.
Você ainda não teve passagens pela seleção brasileira. Sonha em conseguir vestir a amarelinha?
Como qualquer atleta, sonho em passar pela seleção. Apesar das dificuldades de conseguir esse feito, vou lutar e sempre dar o meu melhor dentro de quadra para que meu sonho seja realizado.
O que você tem a falar sobre o técnico Fred Lima?
Com o pouco de tempo que estou treinando com ele, já pude perceber que ele é bem determinado. Fred faz suas cobranças no nível em que as atletas consigam acompanhar.
Fonte: Site oficial do Vasco