A partida desta quarta-feira, entre Corinthians e Vasco, no Rio de Janeiro, tem um significado especial para Emerson Sheik. Na hora em que entrar em campo e tiver de encarar o Gigante da Colina, o atacante alvinegro vai travar um duelo com o passado.
Apesar do profissionalismo, lá no fundo do coração do ídolo da Fiel, há um espaço reservado ao clube carioca. Tal fato é motivo de brincadeira entre os amigos do camisa 11.
“Conheço o Emerson desde os tempos em que ele assistia aos nossos treinos. Era o Marcinho Vascaíno”, provocou o ex-jogador Edmundo, em um programa da TV Bandeirantes.
E Márcio Passos de Albuquerque (como Emerson está registrado) não nega que tinha uma relação especial com o Vasco quando era criança. Depois, ele estreitou laços com o Flamengo, pelo qual conquistou o Brasileirão de 2009.
“Na infância, tinha amigos e primos que torciam para o Vasco, mas, quando fui tentar a carreira de jogador, ainda era muito novo. Como fui para fora do Rio de Janeiro, não me liguei nisso. Com o passar do tempo, acompanhando o futebol, vi a força da torcida do Flamengo e acabei sendo muito bem recebido por ela. Mas, na verdade, sou profissional”, despistou o atacante em entrevista ao jornal “Extra”, do Rio de Janeiro.
E, exatamente por causa desse profissionalismo, o corintiano pode ficar tranquilo. Emerson, hoje, pode ser considerado mais um louco do bando e vai fazer de tudo para eliminar o rival na competição continental.
“O torcedor corintiano merece muito o título da Libertadores. Seria um presentão para ele, para nós e, principalmente, para a diretoria, que é impressionante. O mês, às vezes, tem 28, 29 dias... É tudo em dia. Estou no melhor clube do Brasil, no qual tudo funciona. Além do CT do Parque Ecológico, que é fantástico. Acho que o Corinthians merece a Libertadores”, elogiou o atacante.
Pé-quente/ Emerson tem motivos para acreditar na classificação do Corinthians nas quartas de final da Libertadores. Ele nunca perdeu uma partida para o Vasco. Nas três vezes em que enfrentou o clube, somou uma vitória e dois empates. Agora, o Timão espera que a escrita seja mantida.
Fonte: Diário de S. Paulo