O goleiro Cássio já possui seis anos de carreira, desde que foi revelado pelo Grêmio, e rodagem internacional, com passagens pelos holandeses PSV Eindhoven e Sparta Roterdã. Como quase sempre foi reserva, no entanto, o jogador ainda depara com algumas novidades. Ele jamais esteve em campo contra o Vasco, adversário do Corinthians nas quartas de final da Copa Libertadores da América.
“Só fiquei no banco de reservas contra eles, uma vez. Foi no Campeonato Brasileiro de 2006, em São Januário. O Grêmio, que era dirigido pelo Mano Menezes, saiu de lá com um empate por 1 a 1. O gol do nosso time foi marcado pelo Lucas Leiva”, recordou Cássio, sorridente. “Fizemos uma boa campanha naquele ano, e o jogo contra o Vasco foi complicado. Conheço as dificuldades”, salientou.
Para não ser surpreendido nas próximas quartas-feiras, em São Januário e no Pacaembu, Cássio começou a estudar o atual elenco vascaíno. “É preciso estar sempre ligado. Gosto de acompanhar os nossos adversários, de ver os jogos. A gente trabalha muito, antevendo várias situações”, garantiu. Um dos perigos para o goleiro, que não foi vazado nos três jogos que disputou pelo Corinthians, são os chutes de bola parada dos experientes Juninho Pernambucano e Felipe. “A qualidade deles é indiscutível. O Vasco ainda tem o Diego Souza, com quem trabalhei no Grêmio, que pega forte na bola. Enfim, devo estar atento a todos os jogadores”, disse.
Se Cássio ainda não tem um retrospecto favorável nem negativo contra o Vasco, o Corinthians leva vantagem no histórico de confrontos com o clube carioca. “Mas isso não tem nada a ver”, ressalvou o jogador, respeitoso. “No mata-mata da Libertadores, todos os jogos são difíceis. Teremos um rival complicado pela frente”, concluiu.
Fonte: Terra