Nada melhor do que ouvir de um torcedor do River Plate o quanto Juninho ainda é lembrado aqui. Peguei um táxi e o motorista não escondeu o clube do coração.
Com fitinhas nas cores vermelho e branco penduradas no retrovisor do carro, o motorista, Héctor, perguntou se eu era do Vasco. Expliquei que sou jornalista, trabalhando com a cobertura do Cruz-Maltino para um diário do Brasil. Ele começou a mostrar-se muito interessado pelo futebol brasileiro, lembrando dos tempos dourados do Santos, de Pelé & cia., até chegar ao Vasco.
O senhor, de pouco mais de 70 anos de idade, lembrou de Roberto Dinamite, dizendo que tinha um chutaço. Mas, ao falar de 1998… Perguntou se Juninho jogaria contra o Lanús. Disse que ficou muito chateado com aquele jogo de 1998, mas que admirava o Reizinho.
Seu Héctor disse que ele e os familiares sofreram por algum tempo com as gozações dos torcedores do Boca. Após esse bate-papo, não há como negar que Juninho é, realmente, reverenciado e temido pelos argentinos.
Fonte: Blog Resenha da Colina - Lancenet