O Vasco entra em campo, nesta quarta-feira, disposto a encarar vários obstáculos para chegar às quartas de final da Libertadores. O primeiro deles, claro, é o time do Lanús-ARG, que fará de tudo para buscar a classificação. O segundo, é o estádio La Fortaleza, que promete estar um caldeirão para ajudar sua equipe. E o terceiro é o fantasma dos clubes argentinos na competição. Nos nove jogos feitos contra hermanos no torneio, o time ganhou apenas dois e perdeu cinco. Para a equipe da casa, é a chance de fazer história na competição, já que nunca chegou às quartas de final. O duelo tem início às 22h (de Brasília).
O Gigante da Colina entra com vantagem em campo. Com a vitória, por 2 a 1, conquistada em casa, joga por um empate em Buenos Aires para se classificar. Caso o time argentino vença por 1 a 0 ou por dois gols de diferença, segue na competição. Vitória do Lanús por um gol, mas com o Vasco marcando dois ou mais gols (3 a 2, por exemplo) dá a vaga ao time carioca.
Embora minimize esse fato, o time cruz-maltino tenta também não criar uma crise em São Januário. Depois das eliminações da Taça Guanabara e da Taça Rio, a paciência dos torcedores está muito pequena, principalmente com o técnico Cristóvão Borges. O treinador, inclusive, sabe que se ficar fora da competição continental terá seu trabalho ainda mais questionado e pode ser avaliado pela direção. Para que isso não aconteça, o Vasco conta com o bom retrospecto de seu ataque. Este ano, a equipe fez gols em todos os jogos e, caso mantenha essa característica, dará um passo importante para seguir no torneio.
O jogo, embora tenha início às 22h desta quarta, “começou” com mais de 24 horas de antecedência. Nesta terça, o time argentino proibiu o Vasco de treinar no estádio da partida, irritando bastante o time cruz-maltino já que isso estava acertado há uma semana. O diretor executivo Daniel Freitas, ao comentar o assunto, chegou a dizer que o time entraria com ainda mais vontade de vencer depois desse episódio.
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AS ESCALAÇÕES
Lanús: o técnico Gabriel Schurrer vai manter o mesmo time que atuou no Rio: Marchesín; Araujo, Goltz, Braghieri e Velasquez; Pizarro, Fritzler, Valeri e Camoranesi; Regueiro e Pavone.
Vasco: o técnico Cristóvão Borges chegou a afirmar que entraria com o mesmo time do último jogo, mas mudou de ideia e disse que deve fazer mudanças. O mais provável é que entre um homem de marcação no meio. A escalação mais provável é: Fernando Prass, Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Romulo, Fellipe Bastos (Juninho), Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro.
QUEM ESTÁ FORA
Lanús: o técnico Gabriel Schurrer tem todos os jogadores à disposição.
Vasco: Tenório, que rompeu o tendão de Aquiles, e Dedé, que voltou a sentir dor na fíbula da perna esquerda, estão fora da partida desta quarta-feira.
FIQUE DE OLHO
Lanús: Valeri é o nome a ser marcado pela equipe cruz-maltina. Quase todas as jogadas passam pelos pés do capitão da equipe adversária, que tem muita qualidade na armação de jogadas.
Vasco: Fagner falhou nos dois últimos jogos do Vasco e quer se redimir. O lateral costuma ser boa opção ofensiva e pode ser decisivo tanto na defesa, quanto no ataque durante o jogo contra o Lanús.
O QUE ELES DISSERAM
Valeri, meia do Lanús: “Temos que jogar com muita agressividade e pressionar o campo adversário. É essencial sermos consistentes. Estamos muito ansiosos para o jogo contra o Vasco porque sabemos que podemos fazer história”.
Felipe, meia do Vasco: “Vai ser um jogo um pouco diferente. O Lanús joga em casa com sua torcida. Vai exigir muito da marcação, temos que estar bem postados, mais juntinhos. Vamos tentar fazer um gol logo no primeiro tempo para dar mais tranqüilidade”.
ÚLTIMO CONFRONTO
As equipes se enfrentaram pela última vez no duelo de ida, quando os cruz-maltinos venceram por 2 a 1 em São Januário. O quadro brasileiro chegou a abrir 2 a 0, com Alecsandro e Diego Souza, este segundo um golaço com direito a chapéu em um defensor e chute de primeira para a rede. O uruguaio Regueiro descontou para o Lanús, deixando apreensiva e insatisfeita a torcida vascaína.
