Juninho no viene? Esta pergunta, com uma mistura de preocupação e curiosidade, foi feita por rivais do Vasco à equipe do LANCE! em todos os jogos fora de casa pela Copa Santander Libertadores: no Paraguai, no Peru e no Uruguai. Mas a resposta positiva, sobre a presença dele na delegação foi dada justamente no país em que Juninho Pernambucano é mais temido. Na Argentina, em 1998, com uma cobrança de falta monumental, marcou seu nome na História do Cruz-Maltino e virou um carrasco dos hermanos.
Pela Copa Libertadores, o Reizinho da Colina não havia mais pisado em solo argentino. Voltou a respirar esses bons ares nos últimos dias. Seria o suficiente para também reviver aquele momento único e, desta vez, calar La Fortaleza? O Vasco enfrenta o Lanús, nesta quarta-feira, às 22h, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, valendo uma vaga nas quartas de final da competição sul-americana.
De torcedores a jornalistas argentinos, é só perguntar qual jogador do Vasco é mais conhecido.
– Conheço Juninho. Fez um golaço aqui, contra o meu River. Ele ainda cobra falta daquele jeito? – perguntou Héctor Mendez, taxista há quase 40 anos e torcedor fanático do River Plate.
Quando saiu de campo como herói, em 1998, contra o River, o Reizinho ainda não se dava conta de que, mesmo anos e anos depois, aquele gol ainda seria lembrado com muito carinho pelos vascaínos e com muito temor pelos rivais. Mas ainda é. E como é, Juninho..
– Sempre que encontro torcedor do Vasco, a maioria agradece por aquele momento. Nunca imaginei que se tornaria tão marcante aquele gol. Foi importante, sou grato por ter entrado para a história e espero ter mais a dar ao Vasco – disse Juninho, à VascoTV.
Mudança na equipe titular
Apesar de ter dito no início da semana que iria manter o time que enfrentou o Lanús no primeiro jogo das oitavas, Cristovão Borges estudou o adversário e pode fazer uma ou outra mudança. A informação foi dada através da assessoria de imprensa do clube, a pedido do próprio treinador.
Com isso, há a possibilidade de mudanças no meio e Juninho pode até começar no banco. Mas vale lembrar que, em 1998, ele também não começou entre os 11, mas entrou no segundo tempo para garantir a classificação.
Naquela época, Juninho vinha sendo reserva por ter passado por uma cirurgia no púbis.
Com a palavra: Carlão - Massagista do Vasco há 22 anos
Ele não tinha ideia da repercussão que teria
uninho, naquela época, já tinha uma função de liderança. Um cara tranquilo, tanto é que não tinha ideia da repercussão que aquele gol teria. Há pouco tempo que foi ter essa noção. Parte do grande respeito que ele tem dos outros jogadores também é devido ao gol que ele fez aqui.
O ambiente de hoje é bem parecido com o daquela época. O grupo também. Mas em 1998, tinham jogadores que se destacavam mais pela individualidade. Mas vejo muita coisa parecida.
Com a palavra: Martín Belarga - Jornalista do Olé
Ficou uma recordação bem amarga
uninho é conhecido, as pessoas sabem da trajetória dele no futebol. Ele disputou um Mundial e é muito respeitado.
Foi uma derrota muito dolorida. Era uma semifinal e aquela equipe tinha como ser campeã da Libertadores. Era uma partida em que estava ganhando e perdendo muitas chances. Foi terrível. A torcida do River não tem sentimentos ruins em relação ao Juninho, mas ficou uma recordação bem amarga. Foi um chute terrível para os torcedores.
Fonte: Lancenet