O Vasco publicou no fim do último mês de abril balanço patrimonial, conforme estipula a legislação, e ele aponta crescimento da área de licenciamentos. Com produtos como o alambrado do estádio São Januário, recentemente trocado por placas de vidro, cujas partes estão sendo vendidas por R$ 99,90 desde o fim do mês passado, o clube carioca conseguiu levantar R$ 7,9 milhões na última temporada.
A título de comparação, esse indicador esteve em R$ 5,3 milhões em 2010, R$ 870 mil em 2009 e R$ 350 mil em 2008, primeiro ano de Roberto Dinamite à frente da equipe. A quantidade de empresas que fazem itens e artigos com a marca vascaína também cresceu bastante nesse período. O departamento, hoje comandado por Flavia Mayrink, tinha 12 contratos em 2008, ante os 94 existentes atualmente.
Como justificativa pelo crescimento nesses anos, o Vasco atribui destaque aos selos holográficos que passaram a acompanhar os licenciados desde o último ano. A medida contribuiu para reduzir a pirataria, pois serve para que clube e parceiros controlem melhor os produtos que estão no mercado, assim como facilita para que o torcedor identifique quais deles são autênticos ou clandestinos.
Outro ponto ressaltado no balanço é a rede de lojas que a equipe montou em 2011. Após firmar parceria com a SPR Franquias, o time cruzmaltino abriu dez unidades no Rio de Janeiro, uma no Espírito Santo e uma no Distrito Federal. Ao ampliar o número de pontos de venda com produtos vascaínos, o clube aumentou a quantidade de torcedores que têm acesso a itens originais e também a diversidade.
"Isso dá credibilidade para nosso trabalho. Os anos vão passado, e nós estamos conseguindo estruturar melhor o departamento, desenvolver parcerias, melhorar nosso relacionamento com o mercado, e isso só tende a crescer. O balanço mostra isso. Os números mostram que estamos no caminho certo para expandir nossa marca nos próximos anos", comemora Marcos Blanco, diretor de marketing do Vasco.
Fonte: Máquina do Esporte