Ídolo da torcida e nome de confiança do técnico Cristóvão Borges e dos companheiros de time. Desta forma, Dedé é visto no Vasco. Recuperando-se de um edema ósseo na perna esquerda, o zagueiro ainda é dúvida para o decisivo compromisso da próxima quarta-feira, contra o Lanús-ARG, em Buenos Aires, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. A expectativa pelo retorno é considerável e foi repetida como um mantra nos últimos dias em São Januário. Por outro lado, a preocupação com o "Mito" também existe devido ao grau de competitividade do jogo.
Na programação inicial, Dedé deveria ter treinado com bola ao lado dos companheiros no último sábado, o que não aconteceu. O zagueiro realizou apenas fisioterapia e trabalhos físicos. Para ser incluído na delegação que irá até Buenos Aires tentar trazer a classificação para a Colina histórica, o camisa 26 precisa treinar forte na próxima segunda em campo e não reclamar de dores.
“O Dedé é um jogador muito especial para o grupo. É um cara que nos ajuda bastante tanto em campo quanto fora. Mas ele precisa voltar aos poucos. O Dedé ficou um mês fora e não vai voltar da mesma forma. Precisa ter cautela nesse momento”, afirmou o volante Rômulo.
Desde a saída de Dedé, a dupla de zaga tem sido formada por Renato Silva e Rodolfo. O entrosamento ainda não é o ideal, mas os jogadores experientes do elenco procuram passar tranquilidade no momento decisivo.
“É uma dupla de grandes jogadores. Se não é brilhante, dentro do possível nos ajuda. Lógico que o Dedé faz falta pelo nível que atingiu. Claro que qualquer zaga com o Dedé fora se torna mais frágil. Esperamos o seu retorno, mas estamos felizes com quem está jogando”, comentou o atacante Alecsandro, seguido pelo lateral Thiago Feltri.
“A qualidade do Dedé é indiscutível. Estamos torcendo para que ele volte logo, mas sabemos que ainda carece de ritmo de jogo e precisa retornar aos poucos para evitar qualquer problema”, completou.
Embora não admita publicamente, a comissão técnica avalia a evolução de Dedé e o teste de segunda será definitivo na ideia de levá-lo para compor ao menos o banco de reservas na Argentina. Com moral e figura importante no grupo, o zagueiro aparenta fazer a diferença só com a sua presença.
Fonte: UOL