Em reunião na CBF nos últimos dias, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, conversou com Renê Simões. Velhos amigos, o ex-jogador já disse mais de uma vez que tentou contratar o ex-treinador para assumir o cargo de técnico em outras épocas em São Januário. Nesta tarde, quando soube às 17h por um representante de Mosquito que o jogador estava a caminho do São Paulo, Roberto pegou o telefone e ligou para Renê.
- Acredito nele, sempre tivemos uma relação muito boa. O Renê é um cara em quem confio e ele me disse que não sabia, que dele não tinha nada daquilo – disse Roberto Dinamite.
O presidente vascaíno há tempos sabe das complicações para fazer o primeiro contrato profissional com o garoto revalação que nem chegou a atuar pelo juvenil do clube. Com 16 anos completados dia 6 de janeiro, Thiago Rodrigues da Silva apareceu pela última vez em São Januário em novembro, pouco antes de voar para o Sul-Americano no Uruguai, onde foi campeão, artilheiro (12 gols em 7 jogos) e melhor jogador.
- De todos que fomos conversar para fazer o contrato, o Mosquito era o único que ainda não havíamos sentado para discutir. Nossa intenção era permanecer com o jogador, como aconteceu com o Índio – lembrou Dinamite, referindo-se a Matheus “Índio”, um dos cinco do Vasco da seleção sub-15. O meia fez contrato de três anos com o Vasco.
Normalmente político, o deputado estadual e maior ídolo da história do Vasco criticou a atitude do São Paulo.
- Ninguém do São Paulo falou com o Vasco. Isso que lamento, não é esse o caminho. Eles estão brigando tanto pelo outro jogador (Oscar) lá com o Inter — lembrou o presidente do Vasco.
Sobre a possibilidade de Mosquito também ser gato, como Baiano – outro da seleção sub-15 campeã com o Brasil -, Roberto não quis comentar muito o assunto.
- Estamos vendo isso. Mas agora não vamos sair do foco, que é ver a permanência do jogador – finalizou Dinamite.
Fonte: Extra online