O Vasco venceu o Lanús em São Januário por 2 a 1 e agora depende de um empate para passar às quartas de finais da Libertadores, para pegar o vencedor do confronto entre Emelec, que desclassificou o Flamengo, e Corinthians. Um fator que pode facilitar a tarefa do Gigante da Colina é que o Vasco marcou gols em todos os 27 jogos que disputou em 2012.
Em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, Alecsandro, centroavante do Vasco, comenta a situação do Cruzmaltino na competição:
- Temos nosso estilo de jogar. Não abrimos mão até agora e não vamos abrir mão dele, da nossa formação, da maneira como jogamos. Jogando dessa forma, temos a oportunidade de fazer gol e está fazendo gol. É lógico que em algumas situações, temos que ser inteligentes. Essa estatística é boa, porque sabemos que um gol fora de casa nos dá uma tranquilidade. Mas ao mesmo tempo, temos que ser inteligentes e sabermos que o zero a zero nos dá a classificação. A gente vai para lá com muita inteligência, sabendo das dificuldades do jogo. Lógico que não vamos lá para o zero a zero, e sim para voltar com uma classificação, independente de qual for o resultado.
Performance do Vasco como visitante:
- Vai ser um jogo complicado. O Lanús vai tentar o gol, porque um a zero dá a classificação a eles. Temos que ir para lá conhecendo o campeonato e quais os resultados nos trazem a classificação. Esse é o primeiro passo. Nós, jogadores e comissão, temos que entender quais resultados nos dão a classificação. Entendendo isso, saberemos, no andar do jogo, nos colocarmos dentro da partida da maneira que o jogo está pedindo. Precisamos saber jogar o jogo, independente do resultado. Se estiver zero a xero, sabemos que a classificação é nossa. É um jogo mais truncado, diferente. Se o Lanús fizer um a zero, a gente terá que sair para o jogo. Se a gente fizer um a um, o Lanús é quem tem que sair para jogo. É um jogo cuja situação pode mudar a qualquer momento, inclusive taticamente falando. O mais importante é sabermos jogar o jogo lá, que sabemos que vai ser muito difícil.
Alecsandro volta a afirmar que o elenco está unido com Cristóvão
O Vasco venceu o Lanús em São Januário por 2 a 1, em um jogo onde o assunto mais comentado pela imprensa foi, como não poderia deixar de ser, a vaia de parte da torcida quando da substituição de Felipe por Fellipe Bastos.
Sobre esse assunto, Alecsandro, em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, Alecsandro, centroavante do Vasco, comentou o seguinte:
- Já vi uma equipe vencer e ser vaiada, mas nesse último jogo, a gente foi pego de surpresa. Volto a dizer, e falo de coração. Quem me conhece sabe que eu gosto muito do torcedor do Vasco. Hoje eles vêm fazendo parte da minha família. Meu filho de seis anos já trocou todas as camisas de time e hoje veste a camisa do Vasco. Por isso, me sinto parte da família vascaína. Quando vimos a atitude do torcedor daquela maneira, demos bem rapidamente uma resposta para o torcedor. Se quiser vaiar qualquer jogador, o treinador, qualquer diretor, o torcedor tem todo o direito, a gente vai entender, mas em alguns momentos não vamos aceitar, como não aceitamos. Por isso, imediatamente esperamos o Cristóvão e saímos todos juntos, para mostrar ao torcedor que estamos todos juntos. Somos uma família. Gostaria, inclusive, de chamar o torcedor para fazer parte dessa família. A gente sabe que o Vasco vem tendo algumas dificuldades ao longo desse um ano e meio em que estou aqui, e vimos nos superando e passando por muita coisas que só nós, jogadores e comissão técnica, sambemos do que eu estou falando. É uma hora importante, de Libertadores, da qual o clube não participa há mais de dez anos. Acho que o torcedor tem que abraçar essa família Vasco, que já mostrou em várias situações e em vários momentos, que são profissionais , competentes e que querem o bem do Vasco. Por isso, não só o treinador, não só os jogadores, mas isso foi uma coisa unânime. Diretor, presidente do clube, todos nós saímos chateados por conta da atitude da torcida. A gente sabe que não é uma atitude rotineira, e tenho certeza, pelo um ano e mio que passei aqui, que isso nunca mais vai mais se repetir.
Fonte: Supervasco