Na visão do técnico Cristovão Borges, a marcação vascaína foi o maior dos pecados na derrota de ontem para o Botafogo por 3 a 1, na decisão da Taça Rio.
O comandante cruz-maltino deixou transparecer seu descontentamento com a forma que o Vasco entrou em campo na primeira etapa da partida.
- Hoje a equipe não foi bem, não fizemos um bom jogo. Não conseguimos impor nosso ritmo e tivemos dificuldades. Nós sabíamos a forma como eles iriam jogar. Com velocidade, transição rápida. Nossa equipe errou muitos passes e não aproximamos a marcação. O meio de campo deles teve muito espaço para dominar a bola. Não fizemos uma boa partida - lamentou.
Cristovão aproveitou para lembrar um retrospecto negativo que vem perseguindo Vasco nos clássicos nesta temporada. Em todos os sete duelos contra os três rivais, o time saiu atrás no marcador.
- A equipe não foi bem nos dois jogos contra o Botafogo. Conversamos inclusive que há uma repetição nos clássicos, sempre saímos atrás. Qualquer vantagem é muito significativa - reiterou.
LEVANTA A CABEÇA
Já quarta-feira, o Vasco volta a campo para a primeira partida das oitavas de final da Copa Santander Libertadores, contra o Lanús (ARG), em São Januário. Cristovão espera que o time supere a derrota o mais rapidamente possível:
- Precisamos, primeiro, que eles assimilem a resultado. Precisamos responder. O futebol é dinâmico. Eles sabem da grandeza da Libertadores. Vamos atrás da vitória.
Bate- Bola com Cristovão Borges
EM ENTREVISTA COLETIVA APÓS O CLÁSSICO DE ONTEM NO ENGENHÃO
Além dos erros no setor defensivo, o time também pecou na parte ofensiva contra o Botafogo?
Tivemos muito dificuldade para chegar à frente. E a nossa saída de bola, a nossa transição não estava boa. Erramos muitos passes. Com isso, a bola não chegava na frente. Claro que isso prejudicou bastante na decisão.
Qual era o seu objetivo com as entradas de Juninho e Allan?
As mudanças eram, primeiro, para ajustar a marcação, pois não pressionávamos a defesa deles, além de acertar a nossa saída de bola. Por isso coloquei o Juninho e o Allan. O primeiro tem um ótimo passe e o segundo chegaria pelos lados.
A derrota pode abater o time pensando na Libertadores?
Minha confiança neles não diminui. O time tem consciência da qualidade e do potencial que possui. Lógico que ninguém fica satisfeito com uma derrota em decisão. Estamos tristes, mas já passamos por situações como essa no passado e respondemos em campo logo em seguida.
Fonte: Lance