O Vasco venceu o Flamengo na semifinal da Taça Rio por 3 a 2 e se classificou para a final da Taça Rio, com grande atuação de Eder Luis, que fez o primeiro gol e teve boa movimentação durante o jogo quase todo. No início da semana, o preparador físico Rodrigo Polleto disse que o jogador ainda não estava 100% fisicamente.
Em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, o próprio jogador atribui aos espaços a diferença de performance nos jogos e crê numa final equilibrada:
- Eu já me sinto bem. Em algumas partidas você normalmente vai abaixo não porque você se encontra mal fisicamente. Às vezes você encontra um adversário bem fechado, que marca bem, marca os companheiros que te dão a bola, aí você aparece pouco. Mas em jogo como foi esse último, em que a equipe toda aparece bem, tendo espaços, parece para os outros que você fez uma partida melhor. Claro que tem dia em que você está melhor, mas pegar o sol das 4 da tarde também não é fácil. Você vai sofrer um pouco e não é toda hora que você vai conseguir correr. Isso influencia muito. O tempo foi bom, ajudou aí você consegue correr mais, desgasta menos. O jogo estava bom, se desenhou para isso. Aproveitamos os espaços que o Flamengo estava dando. Acho que neste jogo vai ter menos espaço. O Botafogo, quando pega a gente se fecha um pouco mais, tira um pouco do espaço, porque sabe que se der espaço, vamos consvge3uir colocar nosso jogo e a gente colocando nosso jogo, tem tudo para vencer.
Sobre o histórico recente de placares elásticos:
- É cara de clássico. Quando você toma gol, você tem que ir para cima e a outra e1uipe tem qualidade. Espero que se tiver alguma goleada dessa vez, que seja para o Vasco (risos). O Botafogo teve a felicidade de aproveitar nossas falhas. Soube aproveitar muito bem e matou o jogo. Os jogos que a gente perdeu, da maneira que foram, a gente não quer que aconteça de novo. É uma decisão, e a gente já teve uns deslizes ruins contra eles. Eles tiveram méritos, mas também acho que a gente demorou muito a entrar na partida, e quando quis entrar, foi tarde. Essas coisas machucam um pouco.
O fato de ter saído atrás em todos os clássicos incomoda?
- Não preocupa, não. O importante é treinar bem, estar bem focado. O objetivo é sair na frente, porque sair atrás é ruim. Em clássico, pior ainda. Ninguém entra querendo sair atrás, porque sabe que é difícil, mas tem que arriscar. E arriscando, você pode deixar alguns espaços que com certeza a outra equipe vai aproveitar. Você quer vencer, mas a outra equipe também quer vencer. A gente tem que passar pelo Botafogo para depois pegar o Fluminense. Não é simples como parece. Mas a gente está tentando. Tivemos um bom primeiro turno, por detalhe não conseguimos. Agora, a oportunidade está de novo em nossas mãos. Vamos fazer de tudo. Se conseguirmos, o tabu estará quebrado, assim como quebramos contra o Flamengo. Tem muita coisa ainda, mas espero que a gente consiga, sim.
Fonte: Supervasco