Hoje é dia de festa na Colina. São Januário, o estádio de que todos os vascaínos se orgulham, completa 85 anos de existência com muitas histórias para contar. Construído em 1927 como a maior praça de futebol da América do Sul, o local já viu nascerem craques, o milésimo gol de Romário e até comícios de presidente da república, que aproveitava o tamanho do estádio para fazer seus discursos.
Construído com os recursos de torcedores, o estádio sempre teve uma forte ligação com os vascaínos. Hoje, músicas da torcida chamam o local de caldeirão, deixando clara a confiança que os torcedores têm quando seu time joga em casa. Roberto Dinamite, ídolo cruz-maltino e hoje presidente do clube, conta como o orgulho pela existência de São Januário mexe com quem trabalha no clube.
- São Januário é tudo. O estádio mostra como o Vasco sempre foi pioneiro. Foi o primeiro clube a ter seu estádio próprio, construído com recursos próprios. Durante muito tempo, foi o maior estádio do Brasil. Isso dá muito orgulho. Os vascaínos amam seu estádio.
O dirigente lembra dos melhores momentos que viveu no estádio como jogador. Roberto conta com saudade como era entrar em São Januário e ser recebido pela torcida com as arquibancadas lotadas.
- Tenho recordações desde as divisões de base. Marquei gols, que não foram poucos aqui. O último jogo que eu fiz aqui foi contra o Fluminense, e o Vasco foi campeão. Convivi com muitos presidentes e jogadores neste estádio e o vi melhorar e se modernizar. Nosso trabalho hoje é preservá-lo e fazer com que os vascaínos cada vez se orgulhem mais disso.
Sem poder receber clássicos, São Januário não será o palco da semifinal da Taça Rio, deste domingo. Vasco e Flamengo se enfrentam no Engenhão, a partir das 16h (horário de Brasília). A Rede Globo transmite a partida ao vivo.
Fonte: GloboEsporte.com
