O presidente da CBF, José Maria Marin, anunciou nesta sexta-feira os nomes dos recém-criados postos de corregedor e do ouvidor de arbitragem da entidade. Os cargos serão ocupados, respectivamente, pelo ex-árbitro Edson Rezende de Oliveira e pelo ex-assistente Aristeu Leonardo Tavares.
Delegado aposentado da Polícia Federal, Edson é o antecessor de Sérgio Corrêa na presidência da Comissão Nacional de Árbitros de Futebol (Conaf). Já Aristeu foi auxiliar até 2007, quando se aposentou e passou a trabalhar como instrutor da Conaf e inspetor da Fifa.
O posto de ouvidor estava cotado para ser entregue ao ex-árbitro e comentarista José Roberto Wright, que, inclusive, chegou a se reunir com Marin para debater a questão. O dirigente garantiu que a escolha foi independente.
- Não existe nenhuma relação de amizade, participação de federações ou clubes na indicação. Procurei saber todos os detalhes, e, me perdoem, até da vida particular. E todas as informações que obtive são as melhores possíveis - afirmou, em entrevista coletiva.
Os dois novos contratados elogiaram o nível da arbitragem brasileira. O novo corregedor, no entanto, prometeu agir com rigidez para evitar o surgimento de escândalos.
- Já fui policial e sei como às vezes é triste cortar na carne. Mas, se tivéssemos feito isso anteriormente, poderíamos ter até evitado escândalos - disse Edson.
INVESTIMENTOS
Marin confirmou ainda a autorização da Fifa para a utilização de árbitros auxiliares atrás dos gols no Campeonato Brasileiro. O cartola anunciou ainda investimento da ordem de R$ 2 milhões em aparelhos eletrônicos para comunicação do quadro de arbitragem durante as partidas.
- O que for gasto ainda será barato se conseguirmos o nosso objetivo. Vamos economizar e estragar o espetáculo? Os aparelhos não são baratos. Vamos começar pela Série A e depois estender às demais - prometeu Marin.
Fonte: Lancenet