O Vasco se prepara para enfrentar contra o Flamengo, pela semifinal da Taça Rio, onde se espera que o desfecho, pelo menos fora de campo, seja diferente do último confronto entre os dois times: Confusão, expulsões que não foram expulsões, documento publicado que era rascunho... Um verdadeiro carnaval.
No saldo da confusão, o Vasco teve quatro jogadores punidos, que estiveram correndo risco de não jogar o clássico. O fato de o Vasco usar o efeito suspensivo previsto por lei provocou a ironia de Vagner Love, que afirmou que gostou, pois assim o Vasco não teria desculpas.
Cristóvão Borges, treinador do Gigante da Colina, disse, em coletiva captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, que gosta ainda mais, mas que o elenco não se preocupou em responder às provocações do rival:
- Nosso grupo é um grupo amadurecido, que sabe das prioridades que temos que ter. Devemos ter os cuidados para que seja um grande espetáculo, de alto nível, porque isso enriquece quem participa. Precisamos é disso, de grandes jogos, de grandes partidas, fazer um espetáculo ao nível de Vasco e Flamengo. São essas coisas que têm que prevalecer e ficar acima de qualquer outra coisa, até porque é importante que todos nós, da comissão técnica, de vocês [imprensa], que todo mundo ajude para que o clima, não só dentro como fora do campo, seja de paz, que todo mundo curta e se divirta.
Sobre o fato de o Vasco ter demonstrado dentro campo mais do que o Flamengo nos últimos jogos:
- Antes talvez o Vasco não se sentisse mais á vontade ou com a mesma força do que o Flamengo. A partir do momento em que sentiu que tenha a mesma força, que dava para disputar de igual para igual, ganhou confiança e agora joga da mesma forma, na mesma altura, sem receio. Sabe que jogar com o Flamengo, que é um grande adversário, mas sabe que em 1ualquersituação pode ganhar do Flamengo. Acho que foi isso que mudou.
Sobre enfrentar a melhor defesa do campeonato até o momento:
- As modificações que nossa equipe sofreu para essa temporada tornaram nossa equipe mais ofensiva. O poder de marcação da equipe, com relação ao ano passado, não é o mesmo. Em compensação, a equipe é mais ofensiva. É por isso que nossa equipe toma mais gols do que no ano passado, mas em compensação, faz mais. Durante esse tempo, buscamos e continuamos busca equilibrar isso cada vez mais.
Fonte: Supervasco