A diretoria do Fluminense afastou nesta segunda-feira o assessor de imprensa Fernando Torres, que pertencia à empresa responsável pelo departamento de comunicação tricolor. O motivo foi um protesto realizado no Facebook. A torcida se manifestou após a descobrir a foto do jornalista com o símbolo da principal organizada do Vasco tatuado no abdômen. A foto, tirada em 2002, estava na página que a mulher do jornalista mantém na rede social.
A revelação da foto não agradou a alguns integrantes da diretoria e o jornalista foi afastado de suas funções nas Laranjeiras. Foi o segundo problema no clube envolvendo assessoria de imprensa somente neste mês. No último dia 3, o assessor de imprensa Erich Onida e o fotógrafo Ralff Santos foram demitidos, fato que causou uma profunda insatisfação no departamento de futebol. O diretor executivo Rodrigo Caetano fez duras críticas ao superintendente do clube, Jackson Vasconcellos, e ao presidente, Peter Siemsen, por ter considerado a saída da dupla uma interferência no seu trabalho.
A assessoria de imprensa do Fluminense tem sido um problema constante na gestão Peter Siemsen. Tão logo assumiu o poder, o atual presidente demitiu os assessores da gestão anterior Alexandre Bittencourt, Kako Arêas, filho do ex-presidente e inimigo político Roberto Horcades, e Mario Oliveira. O então treinador Muricy Ramalho tentou interceder, à época, em favor de Alexandre Bittencourt, sem sucesso. O comandante deixou o clube com menos de três meses de gestão Siemsen dizendo que a saída de Bittencourt foi um dos fatores que motivaram sua saída.
O próprio Erich Onida, dispensado no início do mês, já havia sido demitido em março do ano passado após um acesso de fúria de Peter Siemsen, que duas semanas depois se arrependeu e recontratou o jornalista.
Fonte: UOL