O novo vice-presidente de marketing do Vasco, Eduardo Machado, assume o cargo com discurso bastante alinhado ao que já era adotado no clube na gestão de Fábio Fernandes na área, pelo menos em respeito à cota máster. O dirigente é grato à Eletrobras, faz críticas à postura do governo em relação a dívidas e diz que a solução para o caso pode estar no mercado privado, em outro virtual patrocinador.
Desde a chegada da estatal, no fim de 2008, os vascaínos sempre tiveram problemas para receber os R$ 14 milhões anuais referentes ao patrocínio. Como o clube possui dívida milionária com o governo federal, não possui as certidões de débito negativas necessárias para receber verba de uma empresa do Estado. Ou seja, é patrocinado, mas não pode receber o dinheiro caso não vá à Justiça com frequência.
"A Eletrobras é um patrocinador fundamental, e nós só temos a agradecer pela confiança, pela aliança estratégica. Dependemos de uma força-tarefa do governo para tratar clubes da maneira que eles têm de ser tratados. Chegou a esse ponto por causa de uma legislação que permitiu que isso acontecesse. Se esse caminho for difícil, vamos buscar alternativas no mercado privado", afirma Machado.
A promessa de que a equipe iria buscar outros parceiros para preencher a principal propriedade da camisa cruzmaltina já foi feita algumas vezes por outros dirigentes. Até hoje, o Vasco só conseguiu obter o dinheiro do patrocínio por meio de ação trabalhista, sob o argumento de que precisava da verba para não deixar funcionários sem salário. Mas a artimanha não funcionou no começo desta temporada.
Fonte: Máquina do Esporte