No futebol é comum técnicos dependerem de resultados para continuar a serviço do clube. No Vasco, quem vive esta situação é o desconhecido dirigente Franck Assunção. O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, deixou claro que o diretor executivo Franck Assunção depende de resultados das negociações que foi fazer na Europa para seguir no clube. Dias após ser apresentado, em 9 de março, Franck seguiu para a Itália. Iria resolver assuntos de mudança e também se envolver em contratações.
Nesta quarta-feira, ninguém no clube admitiu enfaticamente, mas ficou claro que há insatisfação com o desempenho do diretor vascaíno. No entanto, Roberto ainda nega que Franck vá sair do Vasco.
- Estamos esperando algum posicionamento dele. Se isso acontecer, ele vai continuar. Do contrário, não vai – disse o presidente.
Sem dar detalhes de que “posicionamento” esperava do dirigente, Roberto também respondeu sobre um contrato do Vasco com Franck.
- Ele tem compromisso com o Vasco e o Vasco com ele. Isso desde o momento que as coisas que encaminhamos aconteçam – respondeu, evasivo, Roberto Dinamite.
O vice de futebol, José Hamilton Mandarino, disse que o acordo entre Vasco e Franck era apenas verbal, mas que não houve exatamente um prazo para resultados. Porém, um contrato efetivo de trabalho só sairia se houvesse alguma novidade nesse tempo, em que recebeu apenas uma mensagem do dirigente.
- Eu não o conhecia, não tinha referência anterior dele, mas pessoas que mereciam credibilidade nos trouxeram referências dele. Naturalmente uma contratação pode passar por erros e acertos. Se a coisa não decolou, que se ajuste isso aí e vamos em frente – disse o vice de futebol, sem grandes esperanças da continuação, mas sem cravar a saída de Franck.