As dimensões pequenas e a arquibancada bem próxima ao gramado poderiam criar ainda mais dificuldades para o Vasco. Mas nesta quinta-feira, o caldeirão do Gran Parque Central estará a “meia-pressão”. Mesmo por se tratar de um clube conhecido pelo fanatismo e pelo comprometimento de sua torcida, o fato de o Nacional do Uruguai estar eliminado da Libertadores vai aliviar a temperatura do local da partida.
Mesmo assim, o Vasco encontrará condições favoráveis para buscar a vitória e, assim, alcançar o objetivo de terminar a primeira fase como líder do Grupo 5 da Libertadores. O gramado aparenta boas condições e as instalações do Parque Central, apesar de simples, parecem bem cuidadas.
Inaugurado em 1900, o estádio tem capacidade para 25 mil pessoas, mas a expectativa é de um público reduzido. Além de estar eliminado da Libertadores, o Nacional deve enfrentar o Vasco usando um time misto. No entanto, há a certeza de que a equipe vai em busca da vitória, principalmente por causa da exigência de seus torcedores. Afinal, o clube é conhecido pela fidelidade de seus fãs, e o Parque Central é um símbolo.
Até então abandonado, o campo do Nacional foi reativado em 2005, tendo como base a ajuda financeira de torcedores ilustres. O dinheiro para as reformas veio principalmente da compra de camarotes – o de número 14, por exemplo, pertence ao atacante Loco Abreu - por cerca de US$ 30 mil cada. Houve também que pagasse para ter seu nome estampado em pequenos murais localizados na entrada principal.
No ano passado o Nacional inaugurou um novo andar de um setor da arquibancada localizado atrás de uma das balizas. A pintura deste novo seguimento foi quase toda feita por torcedores que, para apressar a inauguração, trabalhavam quando terminava o turno dos funcionários da obra.