Em sua primeira partida fora de casa nesta Libertadores, o Vasco enfrentou hostilidades, mas encontrou conforto no campo do Libertad. No Peru, a situação é inversa. Apesar da hospitalidade do Alianza Lima, o local da partida desta terça-feira é pouco animador. Em péssimo estado de conservação, o Estádio Alejandro Villanueva será um adversário a mais.
Localizado num bairro considerado perigoso, por estar no meio de uma favela, o Coloso del Matute, como o estádio é conhecido, foi inaugurado em 1974 e parece ter sofrido poucas reformas desde então. Logo de cara é possível constatar as más condições do gramado (cujas dimensões são 105m de comprimento por 70m de largura). Numa inspeção feita na manhã desta segunda-feira, integrantes da comissão técnica do Vasco mostraram-se preocupados com os “pés-de-galinha”, como são chamados os tufos de grama altos que podem prender as chuteiras dos jogadores e causar lesões.
As balizas ficam bem próximas da arquibancada, assim como em outros caldeirões da América do Sul. No entanto, no Alejandro Villanueva há fossos que separam os torcedores do gramado. A capacidade oficial do estádio é de 35 mil pessoas.
Entre os setores da arquibancada há grades altas e arame farpado. Nos lados Oeste e Leste, os torcedores se acomodam em cadeiras. Atrás dos gols, onde ficam as torcidas organizadas, todos ficam no cimento.
O jogo contra o Alianza Lima será às 22h desta terça-feira. O Vasco ocupa a segunda colocação do Grupo 5, empatado com sete pontos com o Libertad, que leva vantagem no critério de gols marcados fora de casa. O Nacional-URU soma seis pontos, e o Alianza, três.