Duas competições simultâneas e a arte de dividir o elenco para obter sucesso diante das dificuldades. O caminho é recheado de obstáculos na Copa Libertadores e Campeonato Carioca. Por isso, o técnico Cristóvão Borges adotou o critério da recuperação física para escalar o Vasco e modificar a equipe.
Como a exigência física é cada vez maior, a condição virou fator determinante para que o treinador defina os 11 titulares em cada partida. Sem problemas, ele admitiu que ainda não possui o time do Vasco completo na cabeça mesmo quase no mês de abril.
“Escalo o que tenho de melhor e dependo das condições dos atletas. Se todos estiverem bem, coloco o que o Vasco tem de mais forte em campo. Hoje, esse conceito é determinado pela condição física. Tenho que trocar a equipe e continuar o mesmo nível de jogo. Esse é o objetivo. Por isso, a recuperação física é o mais importante, já que hoje não sei quem são os 11 titulares”, afirmou.
Com uma média de três jogos por semana, Cristóvão Borges tem pouco tempo para trabalhar a equipe ultimamente. A maioria dos treinamentos envolve atividades de finalizações e recreativos. O treino regenerativo, fundamental para recuperar o físico dos atletas, vem sendo realizado pelo menos duas vezes por semana.
Para a partida contra o Resende, domingo, às 16h, em São Januário, pela Taça Rio, o treinador já sabe que não poderá contar com o volante Eduardo Costa, que sofreu um estiramento grau 1 na panturrilha esquerda. O time deve ser a base que venceu o Libertad-PAR por 2 a 0, na última quarta-feira, pela Copa Libertadores.
Além de toda a questão física e técnica, Cristóvão Borges espera ver um Vasco cada vez mais confiante. Para ele, o fator motivacional pode auxiliar e definir a vida do time nas duas frentes em disputa.
“Na Libertadores e Carioca a confiança é uma só. Ela vale enquanto você ganha e joga bem. É dessa maneira que trabalhamos. Mantendo a moral lá em cima. O futebol é um jogo de confiança”, encerrou.
Fonte: UOL