Alecsandro está aberto a sugestões de novas comemorações de gol

Caretas, beijinhos, dancinhas... As comemorações de Alecsandro vêm traduzindo o bom momento que o atacante atravessa no Vasco. Com 11 gols em 14 jogos, ele é o artilheiro do Campeonato Carioca e do Gigante da Colina na temporada. Criativo no pós-gol, ele garante que o estoque ainda não acabou, mas agora pede a ajuda do torcedor vascaíno e do L! para escolher a nova forma de celebrar. No blog Resenha da Colina, no LNET!, o torcedor pode dar sua sugestão.
– Pode fazer uma enquete com a torcida, estou aberto a sugestões (risos). A do beijinho (na vitória sobre o Libertad-PAR) eu tinha prometido depois daquele jogo em que perdi dois pênaltis (contra o Alianza Lima-PER). Foi para retribuir o carinho da torcida. Espero comemorar muito ainda, fazendo bastante gol.

As formas são variadas. A já tradicional careta é em homenagem ao pai Lela. A dancinha em ritmo de pagode foi uma auto-homenagem, já que os jogadores a haviam criado para o apelido do camisa 9, Alecgol. Teve também em tom afetivo, quando, em gesto singelo, dedicou o gol contra o Flamengo ao menino Hugo, deficiente visual.

Dançando, fazendo careta ou só abraçando o companheiro, a verdade é que o atacante está feliz, e curte o momento.

– Nunca briguei com o torcedor. Aqui no Vasco, por ter voltado mal da contusão no segundo semestre, alguns torcedores passaram a ter certa desconfiança. Mas acho que o verdadeiro torcedor sempre acreditou. Lógico que depois, com gols e o título da Copa do Brasil, isso aumentou. Então, estou muito feliz. Volto a dizer que, para mim, é muito bom jogar pelo Vasco e fazer gols.

ACIMA DA MÉDIA

E Alecsandro tem motivos mesmo para comemorar, afinal, vem superando com sobras a média de gols que estipulou para a temporada. Segundo o atacante, marcar um a cada dois jogos seria um bom número (média de 0,5 por partida). Até o momento, atinge 0,79.

– Nos últimos anos, tirando o último aqui no Vasco, sempre tive essa média. Emirados Árabes, Cruzeiro, Internacional... Esse ano estou acima e essa média é importante no Brasil. Espero mantê-la e, se puder, aumentá-la.