A tabela já não havia ajudado e o time do Vasco ainda tornou a missão de se classificar na Libertadores mais difí- cil. Hoje, o Gigante da Colina, entrará em campo às 22h, em São Januário, pressionado pela necessidade de vencer seu último jogo em casa na primeira fase. Por isso, o poder do caldeirão será fundamental diante do Libertad, líder do Grupo 5. Os números, no entanto, estão a favor do Vasco.
Desde 1998, ano em que conquistou a Libertadores, o Gigante entrou em campo 22 vezes em casa em torneios internacionais, com 81% de aproveitamento em São Januário. Porém, a derrota na estreia para o Nacional não estava prevista e prejudicou o planejamento da comissão técnica. Com quatro pontos, o time precisa da vitória para empatar com o rival de hoje à noite. Se perder, ficará em situação crítica, já que vai decidir seu futuro em partidas no Peru e no Uruguai.
Ciente de que os torcedores vão comparecer em peso para empurrar a equipe e que a pressão pelo resultado positivo será enorme, o técnico Cristóvão Borges lembrou que o foco dos jogadores tem de estar dentro das quatro linhas, pois qualquer descuido poderá ser fatal.
“Sabemos que a atmosfera fora de campo será muito intensa, pois precisamos demais fazer valer o nosso mando de campo. No entanto, futebol não perdoa e é preciso estar preparado. Por tudo o que aconteceu em Assunção semana passada, o grupo está com muita vontade de vencer, mas é necessário transformar esse desejo em eficiência. A torcida vaiajudar, mas depende de nós”, enfatizou.
Para que tudo dê certo, Cristóvão se apoia no histórico de sua equipe, que chegou à semifinal da Copa Sul-Americana, mas acabou sendo eliminada pela Universidad de Chile.
“A Copa Sul-Americana ano passado nos deu uma boa experiência. A gente atuou em casa pressionado na maioria das vezes e adquiriu esse poder de reação. Cada jogo é um momento, mas precisamos estar preparados para o que nos espera. A vitória é obrigação e temos de entrar em campo equilibrados”, afirmou Cristóvão.
Fonte: Marca Brasil