A um jogador experiente e vitorioso na carreira, um campeonato estadual não deveria despertar tanto interesse. Sobretudo tendo a disputa da Libertadores simultaneamente. Mas para Juninho Pernambucano isso é indiferente. O jogo de hoje contra o Botafogo tem tanto peso quanto o de quarta-feira diante do Libertad do Paraguai. Da mesma forma como o título.
No que podem ser seus últimos meses como profissional no Vasco — o meia tem contrato até o meio do ano e ainda não anunciou seu futuro —, cada jogo ganha outro significado. Seja o Madureira ou o Botafogo, o empenho será o mesmo.
— Momento não é ainda de se privilegiar nenhuma com petição. Priorizar a Libertadores e imaginar que vai ser campeão e deixar de lado o Carioca, que é tão importante, não é um bom negócio. Seria um semestre excelente se fossemos campeões cariocas — disse
Ídolo pelo gol contra o River Plate que levou o Vasco à decisão da Libertadores de 98, ele gostaria de sentir aquele gostinho novamente. Mas sabe da dificuldade para chegar às fases finais da competição. E reconhece que o time atual do Vasco precisa amadurecer mais:
— O Vasco ficou muito tempo sem disputar a Libertadores, perdeu um pouco essa identificação. Precisa ir várias vezes seguidas. Para a maioria do grupo, é a primeira vez. Acredito que podemos sim, mas é muito difícil. Por isso é importante levar todas as competições com seriedade.
Fonte: O Globo