O próximo jogo do Vasco é no domingo, contra o Botafogo, pela Taça Rio. A partida é importante para as pretensões do clube no Carioca além de ser um clássico regional. Os jogadores sabem disso e garantiram empenho e dedicação máxima. No entanto, mostrando muita sinceridade, reconheceram que não vai ser fácil esquecer completamente o confronto contra o Libertad, na próxima quarta-feira, pela Libertadores. O clima de guerra que se transformou o empate em 1 a 1 contra os paraguaios e a importância da vitória para conseguir uma vaga nas oitavas de final da competição contribuiram e muito para isso.
A batalha começou antes mesmo de a bola rolar. A diretoria do Libertad não autorizou o reconhecimento do gramado na véspera do jogo, o que é comum na Libertadores. Chegando no Estádio Nicolas Leoz, o vestiário abafado e o comportamento agressivo da torcida irritaram ainda mais os vascaínos. Mas o auge foi mesmo a violência com que osjogadores disputaram as jogadas, contribuindo com o clima tenso.
O zagueiro Dedé, que ainda foi alvo de racismo junto com o companheiro Renato Silva, não mediu as palavras e garantiu: vai ser mesmo uma guerra o jogo em São Januário.
- Tudo contriubui para isso. Lá no Paraguai foi tudo errado desde o começo. Não fomos bem tratados em nenhum momento. O vestiário era abafado, não tivemos chance de conhecer o estádio antes... É por isso que o clima já está acirrado - afirmou.
Felipe concorda com o zagueiro, mas garantiu que o time já virou a chave e agora só pensa no Botafogo, por mais que isso seja difícil.
- Temos de trocar o chip da Libertadores pelo do Estadual. O Botafogo tem uma bela equipe e vai ser um clássico muito difícil. Vamos descansar e iniciar a preparação para buscar esta vitória - disse.
O Vasco se reapresenta na manhã desta sexta-feira, em São Januário. O clássico contra o Botafogo acontece no próximo domingo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão. O Vasco é o líder do Grupo B da Taça Rio com sete pontos conquistados.
Fonte: GloboEsporte.com