Perder dois pênaltis numa mesma partida poderia significar um trauma. Mas Alecsandro deixou São Januário aplaudido pelos torcedores do Vasco após a vitória por 3 a 2 sobre o Alianza Lima. Em sua volta aos gramados depois do episódio, o atacante promete fazer o máximo para retribuir o carinho. E planeja pagar em duas parcelas com comemorações diferentes, a começar pelo compromisso contra o Libertad, nesta quarta-feira, em Assunção.
- Quero mandar muitos beijinhos para a torcida do Vasco. Vou comemorar assim em São Januário, onde estarei próximo dos torcedores. Aqui no Paraguai vai ser com a careta - disse Alecsandro, citando sua celebração tradicional em homenagem ao pai, o ex-jogador Lela.
Alecsandro recebeu críticas da mesma torcida do Vasco que o aplaudiu num momento de dificuldade. Para o atacante, a manifestação da torcida no jogo contra o Alianza foi um reconhecimento pelo esforço e pelos gols marcados em momentos importantes. Por isso, ele disse que episódios como esse reforçam sua ligação com o clube.
- A torcida do Vasco já tem todo o meu carinho. E depois daquela partida, passei a ter um amor ainda maior. É como brigar com um filho e pouco tempo depois ele dizer que te ama - comparou ele, que na ocasião revelou as dificuldades causadas por um buraco no gramado de São Januário no momento de cobrar os pênaltis.
Além do desejo de retribuir, Alecsandro promete entrar em campo nesta quarta-feira com a motivação especial de compensar contra o Libertad os gols perdidos diante do Alianza Lima. Ele admite que o período sem atuar – já que foi poupado da partida contra o Madureira, pelo Carioca – aumentou muito sua fome de gols.
- Para um atacante, ficar sem fazer gol é quase como uma derrota. O jogador não vê a hora de voltar a campo para vencer e sorrir novamente. Não sou tão jovem e sei diferenciar ansiedade de oportunismo, mas se eu não marcar gols e o Vasco vencer, estará bom demais - destacou.