Em participação no programa “Casaca no Rádio” desta 2ª-feira (12/03), o presidente do Conselho de Beneméritos do Vasco, Eurico Miranda, comentou a recente decisão judicial que suspendeu a anulação provisória das eleições para o Conselho Deliberativo do Vasco realizadas em 2 de agosto de 2011:
"Em primeiro lugar, eu quero falar sobre esse problema dessa ação judicial que está aí. Entraram com um agravo de instrumento, com uma única finalidade. Não tem outra finalidade, se não criar aquilo que se chama tumulto processual. Isso não é mais nada além do que tumulto processual. E caracterizando, mas deixando muito claro, que é uma linha auxiliar da situação. Aqueles que entraram pleiteando isso, como se fossem a chamada minoria e oposição do Vasco, caracteriza cada vez mais que eles são, na verdade, uma linha auxiliar da situação. Entraram para fazer um tumulto processual. O tumulto processual ocorre com isso. De repente, você tem uma decisão monocrática. Mas, com tudo que possa estar havendo no judiciário, vai prevalecer o direito. O direito, cada vez mais está ficando robustecido. Quando tomo conhecimento de uma matéria que saiu no jornal, de um dos integrantes do Conselho Fiscal e atual presidente do Conselho Fiscal, da situação, em que ele faz críticas contundentes a esse programa 'O Vasco é meu' e ainda inclusive pede ressarcimento... Quando digo que está robustecido, cada vez mais o problema caminha para a anulação das eleições, é que as eleições foram feitas em cima do programa 'O Vasco é meu'. O que mais está combatido é o problema desse 'O Vasco é meu'. Vai ocorrer uma decisão aqui e outra decisão acolá, mas, sinceramente, com esse tempo todo que eu tenho de estrada, acho que o caminho e a decisão final não pode ser outra, se não você ir para a anulação do pleito. É evidente que a gente tem certeza disso quando você entrar até no mérito da questão. Entrando no mérito da questão, eu não tenho dúvida que vai ser anulado. Mas isso é algo que leva tempo. O que precisa é ser restabelecida uma liminar. Tomei conhecimento agora de noite e nem sei qual foi o fundamento. Mas, na verdade, é através de uma decisão monocrática, passível tranquilamente de reforma. Quanto a isso, eu não tenho nenhuma outra preocupação. Agora, isso é um assunto que, no meu entendimento, vai acontecer uma hora ou outra uma decisão dessas. Mas vai prevalecer a decisão, porque ela está muito bem fundamenta - a decisão de primeira instância -, quando ela suspende os atos, prorroga os mandatos. É muito difícil você ter uma reforma dessa decisão. A gente não pode discutir muito situação jurídica num processo. Mas esse é o quadro real do que está acontecendo."
Fonte: NETVASCO (transcrição)