A silhueta é a mesma que exibia nos tempos de Vasco. A simpatia também. Aos 48 anos, Vargas só joga basquete de vez em quando, de brincadeira. Mas há duas edições do Jogo das Estrelas tem aproveitado para entrar em quadra. Desta vez, longe dos holofotes, ajudando na organização do evento.
O fim de semana de festa no NBB, começa na sexta-feira, no Pedrocão, com o Desafio de Habilidades (19h), o Torneio de Três Pontos (19h30m) e o Torneio de Enterradas (20h15m), todos com transmissão ao vivo do SporTV. No sábado, às 10h, a TV Globo transmite o Jogo das Estrelas. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os eventos em Tempo Real.
Morador de Franca, o ex-pivô daquele supertime de São Januário comandado pelo técnico Hélio Rubens trabalha desde 2009 como diretor de esportes da Fundação de Esporte Arte e Cultura do município. Se diverte ao dizer que era muito mais fácil ser jogador, mas tem gostado da nova fase da vida.
- A saudade daquele tempo sempre fica. Foram muitas coisas boas. Mas a idade chega e não se pode mais (risos). Estou grato de poder trabalhar com esporte e me desenvolvendo neste segmento. No ano passado trabalhei na organização do Jogo das Estrelas e desta vez estou na linha de frente, resolvendo todos os problemas de transporte, alimentação, hotel e coordenação de pessoal juntamente com o pessoal da Liga. O Brasil tem um potencial muito grande para que o basquete cresça, ainda mais com essa classificação olímpica. A próxima etapa vai ser começar a formar jogadores na base porque todos os times no mercado brigam pelos mesmos atletas - disse.
Vargas tem dentro de casa dois potenciais jogadores de futuro. Junior e Jason, de 16 e 14 anos, respectivamente, querem seguir os mesmos passos do pai nas quadras. Ele torce para que possam ter a sorte de receber o mesmo carinho que teve das torcidas que defendeu. Mas nenhuma se compara ao que teve no Vasco.
- Até hoje, quando vou ao Rio, as pessoas me reconhecem e me chamam de "Príncipe de Copacabana" (risos). Eu adoro o Vasco. Moro em São Paulo e torço por ele no futebol. Foi algo que me marcou de uma forma muito positiva. Aquele nosso time só perdeu para o da NBA (San Antonio Spurs no Mundial de Clubes de 1999). Tomara que o Vasco possa ser um dos pilares nessa retomada do basquete.
Fonte: GloboEsporte.com