As mulheres sempre tiveram suma importância no passado e no presente vascaíno. Seja defendendo as cores do clube em diversos esportes ou demonstrando o seu amor por ele nas arquibancadas e ruas espalhadas pelo Brasil.
Foi no Vasco que a jogadora Marta, considerada, por enquanto, cinco vezes a melhor do mundo, começou a despontar no futebol. Janeth dos Santos, no basquete, com a conquista do primeiro Campeonato Brasileiro em 2001, foi mais uma das inúmeras vascaínas que ajudaram a construir a rica história do Gigante da Colina.
Mas coube à Adriana Behar e Shelda serem as atletas mais vitoriosas, não só do Vasco, como de qualquer clube brasileiro. A dupla começou no clube em 1999 para marcarem os seus nomes na Colina e no mundo ao serem as primeiras jogadoras de vôlei de praia a entrarem no Hall da Fama do Vôlei.
Isso se deve ao fato de as cruzmaltinas terem vencido mais de 1.000 partidas, conquistando 114 títulos. Segundo o livro dos recordes,"Guinness World Records", as duas são as maiores campeãs mundiais de todos os tempos na modalidade esportiva.
Uma dupla famosa, constituída por torcedoras vascaínas, chama a atenção pelo talento no nado sincronizado e pela beleza. Bia e Branca são presença constante nas partidas do Vasco em São Januário e eventos no clube e não cansam de mostrar a sua paixão por ele. As beldades começaram a torcer pelo Gigante da Colina devido ao sangue português da mãe, que prevaleceu às investidas do pai fluminense. Caso bem diferente da jornalista Fátima Bernardes.
A ex-apresentadora do “Jornal Nacional” se diz uma aprendiz do pai, com quem aprendeu a amar o clube. Fátima era encarregada de informar a ele os resultados dos jogos do Gigante da Colina, além da idolatria por Roberto Dinamite, que marcou muitos vascaínos, como a Fernanda Abreu.
A cantora, um dos símbolos do Vascão fora de campo, teve a honra de interpretar o hino do time, que teve a introdução de Roberto Dinamite. Fernanda Abreu ainda costuma citar o seu amor pela Cruz de Malta em seus shows e é figura frequente em São Januário. Esteve presente na Colina na apresentação de Juninho Pernambucano aos torcedores, que lotaram o estádio.
A escritora e dramaturga Raquel de Queiroz, como o Reizinho, teve o privilégio de receber uma festa da torcida do Vasco. No dia 4 de novembro dos anos de 1977, Raquel foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Como foram impedidos de entrar no recinto, houve uma grande manifestação vascaína para celebrar sua posse nos arredores do evento. Uma festa digna de outra pioneira cruzmaltina, Dulce Rosalina.
A dama do Vasco dedicou boa parte de sua vida e energia ao Gigante da Colina, tornando-se a primeira mulher a ser presidente de uma torcida organizada. A torcedora símbolo do clube deu inúmeras demonstrações de amor por Cruz-Maltino. Dulce Rosalina, que deu o nome a uma rua nos arredores de São Januário, representa as torcedoras do Vascão, que não seria o mesmo sem elas.
Parabéns pelo Dia Internacional da Mulher, vascaínas.
Fonte: Site oficial do Vasco