O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, provalvemente ficou chateado com o atacante Alecsandro, que perdeu dois pênaltis na partida contra o Alianza de Lima (Peru), na terça-feira, pela Libertadores. Mas a possível irritação deve ter dado lugar a um sentimento de compreensão. Afinal, Dinamite deve ter se lembrado que ele próprio, no auge da carreira, também teve a infelicidade de perder duas penalidades máximas no mesmo jogo.
A noite de infelicidade do maior artilheiro da história do Vasco aconteceu em 2 de setembro de 1979, pelo Campeonato Carioca.
Em jogo do segundo turno, Vasco e América ficaram no 0 a 0. Mas chances para que o placar fosse movimentado não faltaram. Primeiro, foi o atacante Silvinho, que desperdiçou um pênalti para o time rubro. Ainda na etapa inicial, Roberto teve a chance de abrir o marcador para o time da Colina. Mas também perdeu a penalidade, chutando para fora.
No segundo tempo, Dinamite voltou a ajeitar a bola na marca fatal. Mas o camisa 10 voltou a falhar, acertando uma bomba no travessão. Como Alecsandro, que 33 anos depois também mandou um pênalti no travessão e perdeu outro depois.