O grupo chamado rebelde recuou, mas não se viu derrotado durante a Assembleia Geral Extraordinária da CBF, realizada na quarta-feira, na sede da entidade, no Rio de Janeiro.
Os rebeldes defendiam a realização de novas eleições caso o presidente Ricardo Teixeira renunciasse. Segundo eles, o mandatário pretendia seguir o estatuto e passar o poder “por baixo dos panos” ao vice mais velho, José Maria Marin.
Antes do encontro, a posição das sete federações, lideradas pelo Rio de Janeiro, era dura. Na visão dos rebeldes, Teixeira convocara a reunião apenas para inviabilizar a assembleia que eles próprios planejavam para o mesmo dia.
Horas antes da reunião, o grupo rebelde cogitou até propor uma votação nominal em que os mandatários deveriam manifestar ou não apoio a Teixeira.
Porém, nenhuma das atitudes se concretizou. Os rebeldes priorizaram esforços para garantir a Teixeira que não queriam sua saída.
Assim que confirmou sua permanência, o mandatário tratou de reforçar que José Maria Marin ficaria em seu lugar se renunciasse.
Teixeira sinalizou ainda que o mesmo valeria se tivesse de se licenciar, o que ocorreria em breve. O presidente pode indicar qualquer um dos cinco vices regionais em caso de vacância temporária.
Mais uma vez, os rebeldes reagiram timidamente: por meio do paraense Antonio Carlos Nunes de Lima , sugeriram que houvesse um rodízio entre os vices. Teixeira ouviu, mas não respondeu.
Para o grupo, o posicionamento foi uma vitória por “chamar a atenção” para a centralização de poder em São Paulo. Marin é muito próximo do presidente da Federação Paulista, Marco Polo Del Nero, principal aliado de Teixeira.
Fonte: Lancenet