Derrota em casa na estreia na Libertadores, perda do título da Taça Guanabara para o Flu e um empate com o Bonsucesso em
São Januário pela Taça Rio. Time da moda em 2011, o Vasco ficou manjado, segundo o próprio Cristovão Borges. O técnico, para tentar surpreender, vem abusando das experiências, o que tem deixado a torcida ressabiada. Mas ele se mostra firme na ideologia.
– Está todo mundo muito bem, a questão é que nós temos uma maneira de jogar que fazemos desde o ano passado. Eu procurei e vou procurar alternativas para jogar, porque senão ficamos muito previsíveis. A questão é essa: achar outra maneira de jogar – ressaltou.
Desde o início da temporada, o treinador vem tentando dar uma nova cara ao time. Contra o Tricolor, ainda na fase de grupos, chegou a escalar o argentino Chaparro no meio de campo, deixando a equipe só com um volante. Recentemente, apostou no veloz William Barbio no ataque, para tentar fazer, pela esquerda, um papel que Eder Luis executava muito bem, pela direita em 2011.
Na maioria das formações, Diego Souza jogou no ataque, onde teve mais destaque. O camisa 10, porém, sofreu com um revés na última rodada, contra o Bonsucesso, quando foi para o banco junto com Nilton e Juninho Pernambucano.
No jogo deste sábado, contra o Olaria, em Moça Bonita, Cristovão colocará um time reserva em campo, para preservar a equipe em virtude do decisivo jogo de terça-feira contra o Alianza Lima (PER) pela Copa Libertadores, mas também para observar possíveis novas soluções.
Para o decorrer da Taça Rio, o Vasco ganhou o centroavante Tenório, de características parecidas com a de Alecsandro, e o meia Abelairas, argentino canhoto que ainda é uma grande incógnita, fruto de seu longo tempo de inatividade.
Juninho e Felipe podem atuar juntos? O time joga melhor no 4-4-2 ou no 4-3-3? Como fazer para desmarcar Fagner? São perguntas que Cristovão vem tentando solucionar.
Fonte: Lancenet