O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, vai permanecer à frente da entidade máxima do futebol nacional. Durante a assembleia-geral da confederação, que reuniu os presidentes das federações estaduais de todo país, Teixeira não renunciou nem pediu afastamento. Vai, portanto, ficar no cargo que ocupa há 23 anos.
A assembleia-geral da CBF acabou há pouco, no Rio de Janeiro. Ainda não foi divulgado se o estatuto da entidade foi mesmo alterado e quais podem ser essas alterações.
Rubens Lopes, presidente da FERJ, presidiu a reunião. Logo após o encontro, ele só comunicou à imprensa a permanência de Teixeira na presidência da CBF.
"Quanto a permanência [de Teixeira], isso foi esclarecido antes mesmo do Carnaval", disse Lopes. "Na nota divulgada no site oficial da CBF, falamos que ele se afastaria durante o período e depois voltaria normalmente, como aconteceu. Ele segue no exercício da presidência da CBF."
A permanência de Ricardo Teixeira começou a ser colocada em xeque há cerca de um mês. Com a saúde debilitada e acuado por diversas denúncias o cartola de 64 anos poderia renunciar para sair um pouco dos holofotes.
Nos últimos dias, entretanto, Teixeira conseguiu articular com presidentes de federações e sufocou um foco rebelde para se manter no poder. Além de manter forte ligação com Teixeira, a maioria dos dirigentes enfrenta ou já enfrentou acusações de corrupção e outros desvios administrativos.
Fonte: UOL