O Vasco foi derrotado na final da Taça Guanabara deste domingo, pelo Fluminense, mas já nesta quarta-feira terá que entrar em campo de novo, agora pela Taça Rio. A equipe estreia no segundo turno do Estadual contra o Bonsucesso, em São Januário. Nesse jogo, o time pode ganhar o reforço de Carlos Tenório, que não estava regularizado para disputar a primeira parte da competição. Por isso, e também para evitar o desgaste com os jogadores que disputaram a decisão, o equatoriano foi escolhido estrategicamente para dar entrevista coletiva nesta segunda. E coube a ele minimizar a derrota sofrida na véspera.
- É um momento difícil para a equipe, que vinha muito bem, vinha invicta. Mas a final não foi do mesmo jeito. Mas isso faz parte do futebol. Nenhum dos companheiros vai baixar a cabeça por isso. Queria estar com a equipe, mas infelizmente não pude. Tenho muita vontade de jogar, assim como Matias (Abelairas). Os defeitos de uma equipe se veem sempre quando tem as derrotas. Quando ganhava, também tinha defeitos, mas ninguém via. Não creio que perder a final muda muita coisa. O futebol é feito por homens e aqui tem muitos. O Vasco tem muitos jogadores com experiência que podem lidar com isso. Estamos juntos e vamos em frente.
Para Tenório, a equipe sofreu com o fato de ter alguns jogadores impossibilitados de jogar, como eram o seu caso e o de Abelairas, que não tinham sido inscritos a tempo, e de Eder Luis e Rômulo, que passaram todo o turno machucados.
- Tiveram muitos jogadores que não podiam jogar. Com muitos jogadores fora, o time fica com poucas opções. Creio que o técnico precisa da gente e a gente dele. Em um plantel de futebol tem que estar todo mundo em boas condições. Isso é importante, te dá opções. Vou me juntar com os outros. Mas, se puder, estou aqui parta ajudar. Não estou dizendo que se eu estiver em campo o Vasco vai ser campeão sempre. Mas queremos ganhar coisas. E ganhar coisa significa ganhar títulos. Estamos bem. Queremos esquecer essa final e começar a pensar no segundo turno e na Libertadores.
O jogador, entretanto, sabe que ainda vai demorar para jogar em seu melhor nível. Sem disputar uma partida oficial desde o duelo contra o Nacional-URU, na estreia da Libertadores, o atacante diz que vai precisar de algumas partidas para se recondicionar.
- Vou ter que ganhar ritmo em meio aos jogos difíceis do time. Não há partida fácil. Não é porque a camisa do Vasco tem mais história que vamos ganhar do adversário. O que influência é o que a gente faz em campo. Tem que jogar e falar menos. Cada um tem sua personalidade, com caráter, com muita atitude. Quero ganhar títulos aqui e para isso tem que trabalhar dia a dia.
Fonte: GloboEsporte.com