Um clássico recente entre Fluminense e Vasco pode servir para os treinadores como uma espécie de vestibular para a decisão da Taça Guanabara, neste domingo. Em pouco mais de dez dias, quase nada mudou nas equipes. Ou seja, erros e acertos podem até se repetir, ou serem evitados.
Qual é o mapa da mina? O Vasco saiu vitorioso daquele confronto, com uma virada por 2 a 1. Mas o Fluminense, principalmente no primeiro tempo, conseguiu se impor, tanto é que saiu na frente, com Thiago Neves. Por outro lado, o Cruz-Maltino encontrou em Alecsandro, autor de dois gols, o caminho para a vitória.
Para domingo, os comandantes fazem mistério na escalação e podem aprontar surpresas. Na semifinal contra o Flamengo, por exemplo, Cristovão Borges ousou e manteve Wiliam Barbio no ataque, o que mudaria significativamente a composição tática do time se comparado ao confronto com o Flu pela sexta rodada da Taça Guanabara. Na ocasião, Diego Souza atuou mais avançado.
- Nosso estilo não vai mudar. O que pode mudar logicamente é a estratégia do jogo. Se eu mudar o meu estilo, perco o que me trouxe até aqui. Meu time morre - disse Cristovão, sem dar muitos detalhes da equipe que pretende pôr em campo.
No caso do Fluminense, com Edinho como dúvida por conta de uma pancada no pé direito, há a possibilidade da entrada de Jean, Desta forma, o meio de campo ficaria mais veloz e ofensivo. Mudanças em um setor que pode alterar não apenas a forma de o Tricolor sair para o jogo, como da postura defensiva do Cruz-Maltino.
- Vou esperar para ver o que vou fazer. Primeiro tenho de saber com quem irei contar - despistou Abel Braga, que, porém, fez elogios a Jean durante a coletiva.
Qual jogada será mortal na final? É esperar para ver.
Fonte: Lancenet
