Dedé encara decisão da Taça GB como final de Copa do Mundo

Ídolo da torcida vascaína, o zagueiro Dedé iniciou a temporada colecionando boas atuações e alçando cada vez mais o posto de incontestável dentro do clube. Na semifinal da Taça Guanabara, ele ganhou a maioria das disputas contra os atacantes do Flamengo e não deu sossego a Vagner Love.

No entanto, quem vê Dedé atuar não imagina que o zagueiro precisou superar duas lesões incômodas para ajudar o Vasco a ter a possibilidade de conquistar a Taça Guanabara, domingo, às 16h, no Engenhão, contra o Fluminense. Além de obter êxito contra os adversários, Dedé venceu um joanete no pé direito e uma dor na fíbula da perna esquerda.

“Não vinha no meu 100%, mas não queria fugir de qualquer responsabilidade e expor as minhas lesões. Estava jogando com uma dor sacrificante no joanete. Assim que melhorei sofri uma pancada na fíbula e me atrapalhou muito. Na véspera do jogo contra o Flamengo senti muita dor. Achei que iria me atrapalhar, mas fiz um trabalho intensivo e acordei pronto. Vi que seria um dia bom”, afirmou, para explicar na sequência como aconteceu a lesão na fíbula.

“Foi uma pancada contra o Friburguense. Logo depois teve o jogo da Libertadores. Fiz uma ressonância e fiquei despreocupado. Joguei na superação até contra o Volta Redonda”, completou.

Na última quinta-feira, Dedé não acompanhou a classificação do Fluminense. De folga, o zagueiro foi ao aniversário de uma amiga, mas não se desligou da decisão, que trata como uma Copa do Mundo.

“Fiquei no aniversário de uma amiga comendo bolo. Não sou muito de ficar vendo jogo. Mas encaro como uma Copa do Mundo. É um jogo de decisão, a partida da minha vida. Agora é concentrar e jogar da melhor forma possível. O Fluminense tem um time bem montado e um grande treinador”, finalizou.