"Esse até a minha avó faria!”. O bordão eternizado nas transmissões dos jogos de futebol é a melhor frase para resumir o pensamento do mundo inteiro a respeito do gol perdido por Deivid contra o Vasco. Para comprovar a máxima, o MEIA HORA foi às ruas e convocou não só uma vovó como também um garotinho, um boneco inflável e um cone. Não deu outra: na mesma posição em que o atacante do Flamengo estava em relação à baliza, todos empurraram a bola parao fundo do gol.
A primeira a participar da reconstituição da ‘cena do crime’ foi Dona Marly de Moraes, de 78 anos. A aposentada chegou animada à quadra, no Aterro do Flamengo. Vestida com o Manto Sagrado - mas com o nome de Ronaldinho às costas e o número10, provavelmente para não atrair o ‘azar’de Deivid -, ela não se intimidou e logo de cara disse que nunca perderia a chance incrível que o ‘réu’ rubro-negro mandou na trave.
“Lógico que eu faria aquele gol. Era só pensar na galera gritando na arquibancada e na raiva que a torcida arco-íris sentiria, que eu tranquilamente botava lá dentro”, disse a vovó.
A artilheira do nosso teste acertou todas as oito bolas cruzadas na pequena área. Mas ela revelou que teve uma ajuda muito especial.
“Dizem que é difícil, mas uma vez falei com o Zico e ele me disse que basta concentração e vontade de fazer o gol. É fácil”, tirou onda Dona Marly, que deu um toque no camisa 9.
“Quero que o Deivid se aprimore e deixe o espírito do Mengão entrar no coração e nos pés. O jogador precisa ter cérebro nos pés também”.
Gabriel Abdias, do alto dos seus 5 anos, também encarou o teste. Resultado? Bola na rede, é claro!
“Ninguém perderia aquele gol”, cornetou Djalma Abdias, pai do pequeno artilheiro.
O cone e o boneco também fizeram todos os gols, mas, infelizmente, não quiserem dar entrevistas. A fama subiu à cabeça...