As federações que se rebelaram contra Ricardo Teixeira pedem um encontro com o dirigente na véspera da assembleia marcada para dia 29. Da conversa pode surgir um acordo que provoque até o cancelamento do encontro do dia seguinte.
Os amotinados exigem mais atenção do presidente. Afirmam que ele só explicou seu futuro para os paulistas José Maria Marin, vice da CBF, e Marco Polo Del Nero, presdente da Federação Paulista. Além de saber se Teixeira seguirá no cargo, eles tentam diminuir o poder dos paulistas. Marin, vice mais velho, é o substituto de Teixeira, de acordo com o estatuto.
Francisco Noveletto, presidente da federação gaúcha pediu para Marin marcar o encontro com Teixeira em busca de um entendimento. Se as partes fizerem um pacto, a assembleia ficará esvaziada. Ela foi marcada pelo presidente da CBF a pedido dos rebeldes, que contam com as federações de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia, entre outras.
Os idealizadores da assembleia tentariam aproveitar uma brecha no estatuto para provocar uma nova eleição na CBF, caso Teixeira renuncie. Assim, Marin não assumiria o controle.
Os rebeldes afirmam que o presidente da confederação colocou na convocação da reunião que ela poderá servir para mudanças estatutárias. Temem que ele acabe com a brecha para que tentem vetar os paulistas no comando da entidade. Se acontecer um encontro anterior a assembleia e Teixeira souber fazer um afago nos rebeldes, o imbróglio vai acabar sem maiores traumas.
Fonte: Blog do Perrone - UOL