A questão, durante muitos anos no Fluminense, foi a maneira como o dinheiro da Unimed era investido. Para melhorar a gestão desse patrocínio e do futebol, o Flu contratou em janeiro Rodrigo Caetano, ex-funcionário do Vasco, para ser o novo diretor executivo.
- É um diferencial no país, algo extremamente a favor. Temos que tentar utilizar isso da melhor maneira possível - disse Caetano.
Os desempenhos de Grêmio e, principalmente, Vasco sob a gestão de Rodrigo, em anos logo após o rebaixamento, quando o dinheiro ficou curto, chamaram a atenção do Tricolor. Em busca dessa eficiência, o clube abriu os cofres para tentar levá-lo para as Laranjeiras algumas vezes. Mas foi só no início desse ano, cerca de três semanas após ele deixar o Vasco, que a negociação se concretizou.
Mesmo sem ser mais jogador, o dirigente sentirá algo de especial durante o clássico de hoje.
- Será diferente porque será a primeira vez que vou enfrentar o Vasco, depois de três anos lá. Mas quero que o Fluminense vença, até para melhorarmos nossa situação na Taça Guanabara - comentou.
Sua chegada também foi importante se vista pelo lado político. Ele reforçou a ponte entre o presidente da Unimed, Celso Barros, e o mandatário tricolor, Peter Siemsen.
Bate-bola: Rodrigo Caetano
DIRETOR EXECUTIVO DO FLUMINENSE, EM ENTREVISTA AO LANCE!
Qual avaliação que se pode fazer desde que chegou ao Flu?
Ainda é muito cedo para avaliar, mas posso dizer que fui muito bem recebido pelo clube, quadro de funcionários, atletas...
O que será possível fazer no Flu e o que não foi no Vasco?
Não vou comparar um clube com o outro, não vou fazer isso. Sou muito grato ao Vasco e tenho um carinho enorme.
O Fluminense pode ser visto como um caso à parte no país?
É o maior patrocínio de um clube no Brasil, um diferencial e motivo de orgulho. Se bem utilizado, pode fortalecer muito o Fluminense.
Quais serão os maiores desafios para você neste semestre?
Faremos de tudo para conseguir o melhor ambiente possível. Teremos o início do Brasileirão, o Carioca e a Libertadores. Pelo grupo e pela comissão técnica que Temos, podemos brigar em todas as frentes.
Fonte: Lance