As forças de segurança do Rio de Janeiro anunciaram o início de uma greve na noite da última quinta-feira, o que gerou incertezas quanto à realização das próximas rodadas da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. Segundo o tenente-coronel Fiorentini, comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), o policiamento necessário à realização dos jogos não será prejudicado e seguirá atuando com plena capacidade.
- A situação do Gepe é normal. A greve não terá nenhuma influência no efetivo do grupamento e os jogos serão realizados conforme o programado. Não há adesão de policiais do Gepe ao movimento grevista - garantiu Fiorentini.
Os grevistas reivindicam o estabelecimento de um piso unificado para as forças de segurança no valor de R$ 3.500, vale transporte de R$ 350, vale-refeição de R$ 350, jornada semanal de 40 horas e pagamento de horas-extras, além da libertação do cabo bombeiro Benevenuto Daciolo, preso, na última quarta-feira, sob acusação de incitar greve e motim.
Os líderes grevistas estimam em algo em torno de 50% a adesão de policiais civis, militares e membros do corpo de bombeiros à paralisação.
Fonte: Lancenet