O Vasco usa o espaço em Itaguaí para as categorias de base desde 2009. O dono do local, o empresário Pedrinho Vicençote, era companheiro de time de Roberto Dinamite nos anos 80. Para usar o local, a diretoria firmou um acordo em que cedia 10% dos direitos econômicos dos jogadores que se profissionalizassem pelo clube. Recentemente, a diretoria mudou o contrato e vai pagar aluguel pelo uso do espaço. Mas os problemas vão muito além da questão contratual entre Vasco e Vicençote. Pais de jogadores que treinam em Itaguaí e que preferiram para não serem identificados relataram várias dificuldades que os meninos passam para treinar.
O clube disponibiliza um ônibus que sai de manhã cedo de São Januário em direção à Baixada Fluminense. No ano passado, o veículo ficou enguiçado na Avenida Brasil. Em outra ocasião, foi assaltado com as crianças a caminho do CT. As queixas sobre o estado de conservação do veículo são gerais.
Alimentação
Os garotos saem de Itaguaí às 11h para retornar a São Januário, onde almoçam e depois vão para a escola. Porém, a hora da refeição é disputada, e alguns nem tomam banho para não perder a vez e ficar sem o almoço. Procurada pela reportagem, a assistência social do Vasco garantiu que há refeições diárias para os jogadores.
– Geralmente, eles tomam o café da manhã em São Januário e depois se encaminham para Itaguaí. Quando retornam do treino, almoçam também em São Januário. Se a atividade por lá for em período integral, nós mandamos as refeições para Itaguaí - informou um funcionário que se identificou apenas como Marcelo.
Fonte: Lancenet
