Quis o destino que Diego Souza e o Nacional, adversário do Vasco amanhã, se reencontrassem logo na volta do jogador e do clube à Libertadores. Em 2009, ele ainda defendia o Palmeiras quando marcou o gol do Verdão na partida de ida, mas acabou eliminado pelos uruguaios nas quartas de final. Hoje, mais maduro, o jogador evita falar que está com o rival engasgado, mas admite estar ainda mais motivado para entrar em campo e conquistar os três pontos.
Autor dos dois gols do Gigante da Colina na partida de domingo contra o Friburguense, o camisa 10 vai para a sua terceira Libertadores. Em 2007, estava no Grêmio e foi derrotado pelo Boca Juniors na final. Há três anos, o trope- ço foi com a camisa do Verdão. Empates em casa por 1 a 1 e por 0 a 0 como visitante decretaram a eliminação, até hoje traumática para o apoiador.
Segundo ele, o adversário tem de ser respeitado e vai tentar se aproveitar dos contraataques. Mas o Vasco está preparado para o duelo.
“Estamos em uma Libertadores e isso já aumenta nossa motivação. No Vasco a expectativa é grande, por tudo o que fizemos ano passado e pelo bom iní- cio nesta temporada. Portanto, reencontrar o Nacional vai ser interessante. Mas, independentemente disso, vamos buscar a vitória”, disse.
Artilheiro do time na temporada ao lado de Alecsandro com três gols, Diego Souza tem curtido jogar no ataque enquanto Eder Luis se recupera de uma lesão no pé esquerdo. Segundo ele, no entanto, sua função é ajudar o camisa 9.
“Sem o Eder, tive de fazer essa função, me aproximar do Alecsandro para dividir com ele essa responsabilidade. Torço para ele marcar os gols, pois é o nosso centroavante, e tento ajudá-lo. No entanto, quando a bola sobrar, vou tentar marcar os meus”, afirmou.
Com moral na comissão técnica e com os torcedores, que o ovacionaram no fim de semana, o camisa 10 é um dos líderes do grupo e garante estar totalmente adaptado ao Gigante da Colina. Tanto que, no Rio, ele quer ser conhecido como o Diego Souza, do Vasco. “Me sinto em casa. Joguei no Flamengo e no Fluminense, mas era muito novo. Não tinha aprendido quase nada. Quero ser ídolo aqui”, ressaltou.
Fonte: Marca Brasil