A discussão em torno da necessidade da concentração não é novidade no futebol brasileiro. Na Democracia Corintiana, como ficou conhecido o grupo formado por nomes como Sócrates e o lateral Wladimir no começo dos anos 80, a concentração foi submetida à votação e se tornou opcional para parte do elenco. Os jogadores solteiros tinham de concentrar. Já os casados faziam parte apenas se achassem necessário.
- Havia casos de jogadores casados, com filho pequeno, que achavam que dormiam melhor na concentração - disse o jornalista e pesquisador Celso Unzelte.
Na época, os jogadores instituíram um sistema de autogestão, onde o elenco, comissão técnica e diretoria decidiam tudo no voto. E os votos tinham o mesmo peso, dos jogadores ao presidente.
Fonte: Lance