O primeiro semestre do calendário brasileiro sempre reserva aos clubes torneios em que há pelo menos uma fase de mata-mata. Sejam os estaduais, a Copa do Brasil ou a Libertadores, todas as competições exigem os nervos no lugar para as partidas decisivas. Invariavelmente, algumas delas acabam sendo decididas nos pênaltis. E é nessa hora que os goleiros mais podem brilhar e também quando têm mais responsabilidade. Ciente disso, Fernando Prass já sabe como vai fazer para se preparar para uma possível segunda fase da Libertadores.
- Pênalti você tem que estudar muito a maneira do cobrador bater. Tem que saber na hora onde ele deve colocar a bola e ir buscar. Gosto de assistir aos jogos internacionais e vou fazer ainda mais isso agora - adianta.
Além dos vídeos, Prass contará com uma ajuda preciosa. Com dois argentinos (Abelairas e Chaparro) na equipe e um equatoriano (Carlos Tenorio) no elenco, o goleiro vai aproveitar para pedir dicas aos colegas, mesmo sabendo que não atuam há algum tempo em seus países.
- Vou conversar principalmente com o Tenorio para pegar umas dicas. Se a gente jogar contra um time equatoriano, que a gente conhece menos, pode ajudar muito.
Se vai pegar dicas com os estrangeiros e assistir a vídeos, por outro lado Prass diz que não vai treinar mais esse fundamento do que já vinha treinando. Para o goleiro, não é necessário se dedicar a isso, já que outras questões são mais relevantes na hora de defender um pênalti.
- Tem que treinar impulsão, agilidade, explosão. Treinar o pênalti em si não é tão necessário. Precisa ter esses fundamentos e ter estudado bem o adversário.
O Vasco estreia na Libertadores no dia 8 de fevereiro, contra o Nacional-URU. Antes disso, porém, a equipe faz três jogos pelo Carioca. O primeiro deles será neste domingo, contra o Duque de Caxias. O duelo, válido pela segunda rodada da Taça Guanabara, será disputado no estádio Moacyrzão, a partir das 17h (horário de Brasília).