Campeão da Copa Kia do Brasil e vice-campeão do Campeonato Brasileiro, o Vasco teve em 2011 o ano mais vitorioso pelo menos desde 2000, quando venceu o principal campeonato nacional. Com os títulos, também veio maior visibilidade na mídia, e é nesse crescimento que o clube aposta na busca por patrocinadores.
Atualmente, apenas a Eletrobrás mantém a marca estampada no uniforme vascaíno. Ale e BMG, que estavam nos ombros e nas mangas da camisa na última temporada, respectivamente, decidiram não renovar os aportes. Novas negociações, por outro lado, ainda não tiveram conclusões positivas à equipe carioca.
“O Vasco atingiu recorde de exposição no ano passado, se considerarmos a história recente do clube, e estamos no mercado com conversas bem adiantadas”, conta Marcos Blanco, diretor de marketing cruzmaltino. Além de ombros e mangas, calções e o interior do número também estão disponíveis para empresas.
O clube, na verdade, é mais um dos que integra a elite do futebol nacional e não tem todas as propriedades preenchidas. Palmeiras e São Paulo também perderam o BMG e não conseguiram substituí-lo, e o Flamengo ainda não fechou negócio com marca que substitua a Procter & Gamble na cota máster rubro-negra.
Vasco tenta destravar negociação por número
Um ano e meio após a TIM acertar patrocínios a Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Internacional e Grêmio e “inaugurar” nova propriedade no futebol brasileiro, o Vasco ainda está interessado em conseguir patrocinador para o interior do número, nas costas da camisa. Mas, por enquanto, nada concreto surgiu.
O clube carioca chegou a negociar com a própria operadora de telefonia à época, em meados de 2010, mas as tratativas não tiveram um fim positivo para o time. Agora, confiante na exposição gerada na última temporada como trunfo, espera conseguir negociar esse espaço com empresas. A TIM, mais uma vez, negocia.
Os planos da companhia, na verdade, envolvem mais do que a simples exposição em uniformes. A princípio, os aportes servem para bloquear segmento, isto é, evitar que concorrentes como Vivo, Claro, Oi e Nextel façam parcerias com esses times de futebol. Depois, também há ações no sentido de criar chips personalizados.
Até hoje, apenas uma empresa firmou um patrocínio pelo interior do número além da operadora italiana. A CSU, no Santos, adquiriu a mesma cota. Novamente, visibilidade não era o principal fator, algo que se evidenciou quando a operadora de cartões de crédito lançou com a equipe paulista um plano de engajamento de torcedores.
No Vasco, a cota é oferecida ao mercado como parte de um pacote de exposição, segundo Marcos Blanco, diretor de marketing. Outra propriedade cruzmaltina que não despertou o interesse das empresas são os calções. Mesmo com título e desempenho positivo em campo, os shorts permaneceram livre por toda a temporada.
Fonte: Máquina do Esporte