Futebol e música sempre caminharam de mãos dadas. Porém, há algum tempo os jogadores têm chamado a atenção ao arriscar os mais variados passos em campo. Se a febre do momento é a coreografia do sucesso ‘Ai, se eu te pego’, de Michel Teló, os atletas do Vasco mudaram de estilo e recorreram ao passado para comemorar o primeiro gol do time na temporada. O hit escolhido foio clássico ‘Inaraí’, do grupo de pagode Katinguelê, que ganhou uma versão de Fellipe Bastos e Dedé: Alec, Alec, Alec, Alecgol!
Vêm da dupla as ideias para as comemorações. E tudo surge na concentração. Ambos estudam os movimentos em vídeos na internet com cuidado antes de apresentar as coreografias para os seus companheiros. “É a maior zoação quando o pessoal não gosta das nossas ideias”, admitiu Fellipe Bastos. No entanto, ele garante que todos adoraram a iniciativa de homenagear Alecsandro.
“Combinamos com o Diego Souza e com Alecsandro que se eles marcassem a gente ia lan- çar o nosso estilo ‘Inaraí’”, explicou o volante, referindo-se à música do grupo de pagode Katinguelê, sucesso no fim dos anos 90, quando o cantor Salgadinho dançava de braços abertos e trocava apertos de mão com os outros músicos, algo que não aconteceu após o gol do camisa 9.
“Bem (risos). Na hora a gente tentou inventar e saiu uma mistura de ‘Inaraí’ com ‘Macarena’. ‘Ai, se eu te pego’, do Michel Teló, fizemos ano passado contra o Cruzeiro e a gente não gosta de repetir as músicas”, revelou Fellipe Bastos.
Sobre a mudança na letra — Inaraí se tornou Alecgol para os vascaínos —, o volante reconheceu que seria algo sensacional se a sua ‘composição’ caísse nas graças da torcida.
“Agora vai depender do nosso time. De o Alecsandro continuar marcando gols para essa música pegar. A gente vai fazer de tudo para que ele continue balançando a rede. Seria legal ver a torcida cantando uma mú- sica que a gente criou”, afirmou.
Já Alecsandro não perdeu a oportunidade de brincar ao comentar a atuação do trio formado por ele, Fellipe Bastos e Diego Souza durante a comemoração. “Acho melhor a gente pensar em futebol, porque se dependesse das virtudes artísticas, a família ia passar dificuldade e o público sofrer”, garantiu, com bom humor.
Fonte: Marca Brasil