Mescla de jovens e experientes é aposta para ter folêgo e sucesso

Segunda-feira, 23/01/2012 - 09:21

Em campo, o Vasco venceu por 2 a 0 o Americano, no domingo, comandado pelos experientes Fernando Prass, Juninho Pernambucano e Alecsandro, que estão ou já passaram dos 30. Mas a média de idade dos componentes do banco de reservas da equipe em Macaé era de 20,7 anos. O contraste foi reflexo de alguns desfalques, mas também se mostra como uma tendência do grupo de 2012.

Cristóvão não pôde contar com jogadores como Rodolfo, de 29 anos, e Tenorio, de 32, que ainda não estão regularizados. Felipe, de 34, ainda busca a melhor forma física. No entanto, neste domingo foi a vez de Jhon Cley, de 17 anos, destaque do Vasco na última Copa São Paulo, ser relacionado pela primeira vez para uma partida dos profissionais. Ao seu lado estiveram Alessandro (23 anos), Douglas (21), Max (21), Diego Rosa (22), Bernardo (21) e Jonathan (20). Segundo o treinador, essa mistura poderá ser um dos caminhos para o sucesso do time na temporada.

- Temos jogadores muito experientes e muito jovens. A receita é essa. Acho importante haver as duas coisas no grupo. Pois a exigência é muito grande ao longo da temporada. Mesclar juventude com experiência costuma dar certo. Nós apostamos nesse equilíbrio desde o ano passado - afirmou o técnico.

Para o treinador, começar o ano formando um grupo com muitas promessas é uma boa maneira de colocar todo o elenco em condições para um primeiro semestre que terá a Libertadores disputada junto do Campeonato Carioca. A ideia da comissão técnica é escalar um time misto no estadual quando houver um compromisso próximo ao da competição continental. Além disso, Cristóvão lembrou a importância do estímulo à concorrência

- Meu desejo é contar com todos os jogadores. Há muita gente para poucas vagas, mas é bom ter opções. Assim se consegue fazer um time cada vez melhor. Espero contar com todo o elenco nos próximos dias - disse.

Jogador de 21 anos mas que tem posição de destaque no elenco do Vasco, Bernardo ficou no banco e não teve oportunidade de enfrentar o Americano. No entanto, o técnico garantiu que se tratou de uma decisão exclusivamente tática, mesmo diante do apelo da torcida vascaína no Estádio Cláudio Moacyr.

- Também queria muito que o Bernardo jogasse. Mas naquelas circunstâncias, precisávamos de maior organização tática. Se colocasse em campo um jogador ofensivo como ele, poderíamos facilitar para o adversário - explicou.

Fonte: GloboEsporte.com